Capacidade do sector social para acolher refugiados definida até fim do mês

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Porto Canal com Lusa

Porto, 15 set (Lusa) -- O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, afirmou hoje que até ao fim do mês fica concluído o levantamento sobre a capacidade que o setor social tem para acolher refugiados.

"O setor social vai fazer o levantamento de toda a rede que tem, de todas as disponibilidades que tem para fazer um acolhimento, para tratar da alimentação, para tratar da ligação à escola, da ligação ao setor da saúde e também da integração, da formação e do ensino de português", afirmou Mota Soares aos jornalistas, no final de uma reunião de coordenação do setor social, no Porto, que contou com a presença dos presidentes da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) , da União das Mutualidades Portuguesas e da União das Misericórdias Portuguesas.

Segundo o ministro, os serviços públicos, como o Instituto da Segurança Social e o Instituto de Emprego e Formação Profissional, "estão já no terreno" a trabalharem para fazer esse acolhimento, mas "é fundamental trabalhar com o setor social para ser o agregador".

"Efetivamente é [o setor social] quem tem uma rede social ao longo de todo o país que tem capacidade de resposta sobre esta matéria. Para nós é fundamental envolver o setor social, aproveitar até a disponibilidade, a boa vontade que o setor social demonstrou", frisou Mota Soares.

Sem adiantar o número de refugiados que Portugal poderá acolher no âmbito da proposta de recolocação de 120 mil apresentada pela Comissão Europeia, matéria que "está a ser liderada pelo Ministério da Administração Interna", Mota Soares destacou que "Portugal apoiou a proposta" e que "ainda não está definido o contributo de cada país".

"O essencial é preparar a capacidade de acolhimento de refugiados", disse, adiantando que "o setor social e solidário está a preparar a resposta interna".

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