GNR deteve este ano 48 pessoas, mais 9 que em 2014

| País
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 07 ago (Lusa) -- A GNR deteve este ano 48 pessoas pelo crime de incêndio florestal, mais nove do que em igual período de 2014, indicou hoje a corporação.

Num comunicado de balanço, a Guarda Nacional Republicana adianta que, no âmbito do patrulhamento e vigilância das zonas florestais, foram este ano identificadas 659 pessoas, mais 133 do que no mesmo período de 2014.

A GNR registou ainda 13.992 ocorrências de fogo, mais 7.956 do que no ano passado, e 1.041 autos de contraordenações por infração às medidas estabelecidas no âmbito do sistema nacional de defesa da floresta contra incêndios, menos 1.407 do que em 2014.

As contraordenações dizem respeito à não limpeza de matas, cumprimento dos perímetros de proteção em torno das habitações e realização de queimadas.

A GNR refere que as ações de primeira intervenção nos incêndios florestais encontram-se a cargo dos 574 militares do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), enquanto para as ações de vigilância e patrulhamento das áreas florestais e investigação das causas dos incêndios estão empenhados 948 elementos do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA).

Segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), o número de incêndios florestais mais do que duplicou este ano em relação ao ano passado, tendo-se registado 10.695 ocorrências de fogo, valor superior à média dos últimos 10 anos.

De acordo com os números divulgados, 10.695 incêndios registaram-se entre 01 de janeiro e 31 de julho, enquanto no mesmo período do ano passado tinham deflagrado 4.165.

A área ardida mais do que triplicou este ano, tendo os incêndios florestais atingido uma área de 27.921 hectares, enquanto no mesmo período de 2014 as chamas consumiram 7.575 ha.

CMP // CC

Lusa/fim

+ notícias: País

Várias escolas fecham portas de Norte a Sul do país em dia de greve da Função Pública

A greve dos trabalhadores da administração pública, que teve início esta sexta-feira às 07h00, levou já ao encerramento de várias escolas de norte a sul do país, disse à agência Lusa o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana.

Docentes do ensino superior pedem respeito por manifestações de alunos

Docentes, investigadores e administrativos do ensino superior juntaram-se numa petição dirigida órgãos dirigentes de universidades e institutos politécnicos portugueses para pedir o respeito do direito de manifestação dos alunos, sem recurso à violência.

Parlamento elege representantes para os conselhos de Defesa, Informações e Segurança

O parlamento elege esta sexta-feira os seus representantes para os conselhos superiores de Defesa, de Informações, de Segurança Interna e de Segurança do Ciberespaço, cujos candidatos foram alvo de um acordo entre PSD e PS.