Congresso extraordinário aprovado pelo Syriza

Congresso extraordinário aprovado pelo Syriza
| Política
Porto Canal (AYS)

Syriza aprovou um congresso extraordinário em Setembro após fecharem as negociações com a troika.

Esta aprovação é um marco no mandato de Tsipras, pois a oposição recusava-se aceitar o acordo assinado pelo Governo Grego e ainda acusavam Alexis Tsipras de traição após a manifestação popular no referendo do dia 5 de Julho, onde 61% disse “não” as propostas dos credores.


Numa reunião na quinta-feira, a Plataforma de Esquerda deixou claro que preferia a realização de um congresso.


Durante a sua intervenção na reunião do comité central – que foi transmitida em directo por várias rádios e canais de televisão do país – Tsipras acusou os militantes do partido posto que defendem o fim do acordo com a troika de estarem a abrir a porta à queda do Governo.


"O primeiro governo de esquerda desde a II Guerra Mundial terá o apoio de deputados de esquerda, ou cairá por causa de deputados de esquerda", afirmou.


Antes, o primeiro-ministro e líder do Syriza tinha respondido as acusações traição o resultado do referendo de 5 de Julho: "Estamos a dizer ao povo grego, alto e bom som, e sem arrependimentos, que este foi o acordo possível, e se alguém acredita que poderia fechar um acordo melhor, então que o diga. Se alguém acha que Tsipras e o Syriza recusaram uma alternativa melhor para o povo, deve dar a cara e afirmá-lo."

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.