Capacidade de resposta do INEM reforçada desde quinta-feira - sec. Estado

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Porto Canal / Agências

Viana do Castelo, 30 ago (Lusa) - O INEM reforçou na quinta-feira a capacidade de resposta aos incêndios, nomeadamente com a colocação de meios de socorro mais próximos dos locais em risco, disse hoje à Lusa o secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde.

Esse reforço da capacidade de resposta e do dispositivo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no terreno, explicou Fernando Leal da Costa, visa "atender" bombeiros, feridos em combate aos incêndios, mas também tendo em conta os "riscos da população", não só por queimaduras como devido à inalação de fumo, que em alguns locais apresenta quantidades "extraordinariamente anormais".

"O INEM reforçou, através de instruções que foram dadas aos centros operacionais, a disponibilidade das VMER [viatura médica de emergência e reanimação] e a deslocalização das ambulâncias, para estarem mais próximas dos sítios onde haja incêndios", disse o governante, à margem de uma visita oficial a Viana do Castelo.

"O INEM está particularmente atento à problemática dos incêndios", enfatizou.

Além disso, foram transmitidas instruções aos hospitais para que os profissionais que estiverem nessa disponibilidade, e possuam competência para tal, integrem as equipas no terreno, em ambulâncias e VMER, tendo em conta que o restante dispositivo, em termos de recursos humanos, está "completamente no limite".

"Uma parte essencial da sobrevivência destes feridos muito graves depende da resposta imediata de meios médicos no local, como infelizmente já fomos apreendendo até em teatros de guerra, e neste momento nós estamos de facto a travar uma guerra contra o fogo", sublinhou Fernando Leal da Costa.

O secretário de Estado acrescentou que em termos hospitalares a prioridade prende-se com as unidades de cuidados intensivos e de queimados, às quais foram dadas indicações para "manter e disponibilizar o máximo de camas possíveis", de forma a "responder às necessidades imediatas".

"O problema maior do país, a este nível, não está na capacidade de resposta da Saúde, que está claramente preparada para isso. Está nas condições de clima e de vento, que não têm ajudado, mas também no facto de continuarmos a assistir a atos criminosos", apontou.

O governante dirigiu ainda as condolências às famílias dos bombeiros mortos em combate aos incêndios, sublinhando que "em circunstâncias trágicas deram a vida por outras vidas".

"Devo enaltecer o heroísmo dos bombeiros, que têm sido parceiros num valor inestimável em tudo aquilo que se prende com a prestação de cuidados de Saúde em Portugal", rematou Fernando Leal da Costa.

PYJ // ROC

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