Despesas com parcerias público-privadas aumentaram 65%
Porto Canal (DYC e PYR)
Os custos com as parcerias público-privadas dispararam 65% no primeiro trimestre de 2015 e foram as autoestradas que mais contribuíram.
Por dia foram gastos 3,6 milhões de euros com as parcerias rodoviárias contratualizadas entre 2007 e 2010 pelo Governo de Sócrates. Os dados são da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projectos do Ministério das Finanças. Há um ano e meio que decorrem as negociações com as concessionárias para baixar a despesa, mas nuns casos sem sucesso e outros à espera do aval dos bancos ou do Tribunal de Contas.
Nas restantes parcerias público-privadas (PPP) apenas a da segurança está a crescer, podendo o custo com a Rede de Emergência e Segurança de Portugal baixar 25 milhões de euros. Já a despesa com os hospitais manteve-se igual a 2014, com pagamentos de 93 milhões de euros. Por outro lado, os custos com as parcerias ferroviárias desceu, sendo apenas pagos 2,2 milhões de euros à Metro Sul do Tejo.
As autoestradas representam 76% da despesa total, pelo que o peso destas PPP não conseguem contrabalançar o impacto das parcerias rodoviárias nas contas públicas.