"Ao trabalhar com Marco Silva, vi-me involuntariamente envolvido num conjunto de episódios em que este demonstrou, no nosso entendimento, falta de respeito para com o clube e para com a estrutura que com ele trabalhava", lê-se na mensagem do líder 'verde e branco'.

Garantindo que não está em causa o valor como treinador de Marco Silva, "cujas qualidades técnicas não se colocam em causa", Bruno de Carvalho "realça circunstâncias pessoais" que deixaram "revoltados e desapontados, de forma extremamente grave", os responsáveis 'leoninos', um dia depois do clube ter avançado com a rescisão com justa causa.

"Foram esses (vários) episódios que serviram como fator de constante desestabilização do normal relacionamento institucional, tornando a situação insustentável", afirmou.

De acordo com o comunicado, "o último episódio foi, após ter sido convocado para uma reunião com o seu presidente na passada quarta-feira, ter dado a informação de que não podia reunir nessa data porque estaria presente num ação de renovação da licença 'UEFA Pro', a decorrer em Fátima".

"Situação que se veio a verificar não correspondia à verdade, com a agravante de ao mesmo tempo -- e como tantas vezes aconteceu -- ter sido passada para os jornais a informação de que era o treinador que estava à espera para ser recebido", refere Bruno de Carvalho.

O presidente do Sporting refere ainda que está a ser lançada "uma seleção adjetivada de factos" para a comunicação social e "pela qual os sportinguistas não devem deixar-se enganar".

A imprensa tem noticiado que, como motivos do despedimento por justa causa, é o facto de Marco Silva ter falhado esta reunião e não ter usado o fato oficial do clube na partida com o Vizela da Taça de Portugal.

NFO // NF

Lusa/Fim