Vila Flor, Bragança, 20 ago (Lusa) -- A candidata da CDU à Câmara de Vila Flor, no Distrito de Bragança, Ana Margarida Correia, apresentou-se hoje com um programa que aposta nos recursos locais como uma oportunidade de desenvolvimento e para fixar gente.

Gestora de projetos numa empresa do Porto, onde nasceu e viveu, aos 40 anos, Ana Margarida Correia aceitou encabeçar a lista da CDU à Câmara da terra natal da família e onde instalou uma pequena empresa de compotas de produtos regionais, na localidade de Samões.

A candidata disse à Lusa que te outros projetos agrícolas para o concelho, onde tentou a sorte quando acabou o curso, "mas não havia trabalho" no concelho liderado há 20 anos pelo socialista Artur Pimentel, que não se recandidata por ter atingido o limite legal de mandatos.

A concorrente da coligação do Partido Comunista Português e do Partido Ecologista "Os Verdes" assegurou que tem tentado regressar e acredita que outras pessoas tenham a mesma vontade e que o que é necessário para o concretizar é uma gestão autárquica com "novas ideias" para aproveitar "os bons produtos e recurso naturais".

Do programa da candidata consta a aposta no desenvolvimento do Turismo, do emblemático complexo agroindustrial do Cachão e tirar partido da oportunidade gerada pela nova estrada, o IC5, que atravessa Trás-os-Montes, com ligação ao litoral português e a Espanha.

Num concelho onde a CDU arrecadou nas autárquicas de 2009 pouco mais de seis por cento dos votos, Ana Margarida Correia rejeita que parta em desvantagem, argumentando que a sua candidatura é "uma questão de ideias" de quem sempre "foi de esquerda, apesar de não ser militante do PCP".

Às eleições autárquicas de 29 de setembro concorrem em Vila Flor, além de Ana Margarida Correia pela CDU, Fernando Barros pelo PS e Fernando Almeida pela coligação PSD/CDS-PP.

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