Estado contrata contabilista da Tecnoforma para gerir créditos do BPN

Estado contrata contabilista da Tecnoforma para gerir créditos do BPN
| País
Porto Canal (JYL)

A Parvalorem contratou os serviços de Francisco Banha, antigo contabilista da empresa Tecnoforma, para trabalhar na recuperação de dívida do BPN.

A Tecnoforma empresa que, em tempos, foi gerida por Pedro Passos Coelho, actual primeiro-ministro, recrutou Francisco Banha pela ordem do presidente Francisco Nogueira Leite.

Banha, foi contratado sem concurso, e em regime de "avença experimental" para prestar serviços à direcção de apoio à gestão e reporting da Parvalorem, numa altura em que ocorre na empresa um processo de despedimento colectivo de 49 dos 226 funcionários.

Francisco Nogueira Leite, garante ao Público, que o despedimento colectivo, visa corrigir "situações insustentáveis", como a da presença nos quadros da Parvalorem do filho de Oliveira Costa. A Gesbanha, empresa líder nas áreas da contabilidade e gestão, foi contratada para "lidar com questões muito específicas" que não poderiam ser resolvidas, segundo o gestor, por nenhum funcionário da casa. A avença, acrescenta, é pequena: "Dois mil e quinhentos euros por mês". E "experimental", por períodos de dois meses renováveis, sublinha.

A Comissão de Trabalhadores contestou esta versão de Nogueira Leite acerca dos despedimentos, uma vez que estão nessa lista "dois membros da Comissão de Trabalhadores, um delegado sindical, uma colega em licença de maternidade, uma grávida e uma colega que estava de baixa por gravidez de risco e que foi mãe esta semana". Contudo, o gestor acredita que a situação será resolvida, na maior parte dos casos, "por acordo". Enquanto isso, o PS pediu explicações, no Parlamento, sobre os despedimentos.

Mas o que Nogueira Leite "não sabia", quando resolveu contratar Francisco Banha para a Parvalorem, é que existe uma estreita ligação deste com um dos mais conhecidos devedores do BPN. Arlindo de Carvalho, que foi ministro do PSD e um dos seus sócios, José António Neto, no Grupo Pousa Flores, têm um dívida de 65 milhões à Parvalorem. São ambos “membros de referência” de um clube fundado e dinamizado por Francisco Banha, o dos “business angels” (investidores em novas empresas que precisam de capital).

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