Fátima: 29 toneladas de cera queimadas no santuário na terça-feira e hoje
Porto Canal / Agências
Durante estes dois dias, foram frequentes as filas de pessoas junto ao tocheiro, onde eram visíveis, por vezes, as labaredas, com os peregrinos forçados a atirar as velas para o local.
Devido à peregrinação internacional, a Autoridade Nacional de Proteção Civil acionou a operação "Fátima 2015", no âmbito da qual foram prestadas, até às 11:00 de hoje, 230 assistências a peregrinos.
Fonte do centro de comando disse à Lusa terem sido reportadas "menos situações do que no ano passado" e que os pedidos de assistência foram referentes a "casos normais em todas as peregrinações".
A maioria das pessoas foi assistida no hospital de campanha instalado no estádio municipal de Fátima, referiu a mesma fonte, sublinhando que "apenas 38 pessoas tiveram que ser transportadas para os hospitais de referência", nomeadamente 12 pessoas, com queixas na área da ortopedia, encaminhadas para a unidade de Abrantes e os restantes para o hospital de Leiria.
Já no posto de socorros do santuário foram atendidas até às 13:00 de hoje cerca de meio milhar de pessoas, tendo cerca 1.176 recorrido aí ao lava-pés, de acordo com os dados estatísticos divulgados pelos Servitas.
O apoio dos Servitas envolveu um total de 203 pessoas, entre as quais 30 escuteiros, seis médicos e seis enfermeiros.
Ainda neste espaço, foram acolhidos 345 doentes para a bênção no âmbito da missa final da peregrinação e outros 42 para retiro.
No último dia da peregrinação internacional, os parques de estacionamento nas imediações do santuário, registavam, durante a missa, uma ocupação próxima dos 100 por cento.
À Lusa, o oficial de relações públicas da GNR, major Pinto Reis, adiantou às 13:30 que o trânsito na cidade de Fátima estava a processar-se de "uma forma lenta, mas sem paragens".
No âmbito da criminalidade, Pinto Reis esclareceu que "existem cerca de uma dezena de participações por extravio de carteiras", adiantando que foram recuperadas cinco.
A peregrinação de 12 e 13 de maio, a primeira grande celebração do ano a Fátima, 98 anos após os acontecimentos na Cova da Iria, foi presidida pelo arcebispo de Aparecida, Brasil, cardeal Raymundo Damasceno Assis.
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