Paulo Portas diz que formalizou pedido de demissão por carta e não por SMS

| Política
Porto Canal / Agências
Lisboa, 05 mai (Lusa) - O gabinete de imprensa do CDS-PP esclareceu hoje que Paulo Portas formalizou o seu pedido de demissão do Ministério dos Negócios Estrangeiros por carta, e não por mensagem de telemóvel (SMS), como é referido numa biografia autorizada do primeiro-ministro.

"O gabinete de imprensa do CDS informa que o Dr. Paulo Portas não comenta nem valoriza algumas notícias hoje surgidas a propósito da publicação do livro 'Somos o que escolhemos ser'. O gabinete apenas esclarece que o pedido de demissão do então Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros aconteceu na manhã de 2 de julho de 2013, e foi naturalmente formalizado por carta", refere uma nota dos democratas-cristãos.

A nota acrescenta ainda que Paulo Portas "não falou com a autora do livro pelo que admite que a mesma tenha incorrido num lapso a que não atribui importância".

A biografia autorizada do primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, intitulada "Somos o que escolhemos ser", da autoria de uma assessora do grupo parlamentar social-democrata, Sofia Aureliano, foi hoje lançada, em Lisboa.

Neste livro, da editora Alêtheia, é citada uma frase atribuída a Pedro Passos Coelho, relativa à crise do verão de 2013: "Fui almoçar e quando ia a caminho da comissão permanente, às 15:00, recebi um SMS do dr. Paulo Portas a dizer que tinha refletido muito e que se ia demitir".

SMA // JPS

Lusa/Fim

+ notícias: Política

“Não há condições políticas” para regresso do Serviço Militar Obrigatório, garante ministro da Defesa

O ministro da Defesa Nacional admitiu que “hoje não há condições políticas” para voltar a impor o Serviço Militar Obrigatório (SMO), sugerindo que os jovens que optem pelas Forças Armadas tenham melhores condições de entrada na universidade ou função pública.

"Acabarei por ser inocentado", diz Galamba sobre caso Influencer

O ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, disse esta sexta-feira que acredita que vai ser inocentado no processo Influencer e discorda que a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, deva prestar esclarecimentos no Parlamento.

25 de Abril. Eanes afirma que PCP tentou estabelecer regime totalitário

O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou esta sexta-feira que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.