Governo grego apresenta proposta de lei consagrada à luta contra pobreza

| Política
Porto Canal / Agências

Atenas, 02 mar (Lusa) -- A primeira proposta de lei do novo Governo grego, entregue hoje no parlamento, é consagrado à luta contra a pobreza e prevê o fornecimento de eletricidade gratuita, vales para alimentação e subsídios de habitação.

"A primeira proposta de lei entregue no parlamento, simbolicamente, apresenta um conjunto de ações para fazer face à crise humanitária", refere em comunicado divulgado à imprensa o Governo de Alexis Tsipras.

Com o diploma, o primeiro-ministro grego tenta recuperar o controlo das promessas feitas durante a campanha eleitoral, depois das cedências feitas na negociação com o Eurogrupo para garantir a extensão da assistência financeira ao país por mais quatro meses.

A proposta, que ainda vai ser discutida em comissão e só depois votada, prevê o restabelecimento do fornecimento de energia elétrica a famílias que não podem pagar até ao final do ano.

O projeto prevê também um subsídio de habitação, de valor entre 70 e 220 euros, a cerca de 30.000 famílias e ajuda alimentar para 300 mil pessoas.

O Governo não especificou qual o custo daquelas medidas sociais, mas recentemente indicou que ajudarão a relançar o consumo.

MSE // JPS

Lusa/Fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.