CDS-PP lamenta "viragem à extrema-esquerda"

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 30 nov (Lusa) - O eurodeputado do CDS-PP Nuno Melo lamentou hoje o que disse ser a viragem do PS à extrema-esquerda e criticou a ausência de ideias e propostas no discurso do novo secretário-geral do PS no encerramento do congresso do partido.

"Para além das frases proclamatórias que enchem um congresso, tiramos daqui muito pouco", afirmou Nuno Melo, em declarações aos jornalistas no final do discurso do novo secretário-geral.

Manifestando a sua preocupação face à "viragem à extrema-esquerda" de António Costa, com quem "quer fazer ruturas e estabelecer consensos", o eurodeputado do CDS-PP recuperou as críticas também deixadas pelo porta-voz do PSD sobre a falta de propostas e omissões ao passado.

"Seria suposto que quem pede uma maioria absoluta em primeiro lugar tenha a capacidade de fazer uma reflexão sobre o mal que fez ao país durante cerca de legislatura e meia e, depois, já agora, também a capacidade de apresentar um programa, porque quem se propõe governar não pode pedir uma maioria absoluta em cima de nada", disse.

Pois, continuou, ouviu-se falar de "muitos casos de vida", mas não se escutou "uma única solução".

"Para quem ser primeiro-ministro é muito poucochinho", sublinhou.

VAM // SMA

Lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.