Viseu quer regeneração urbana com "alma e inovação"

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Porto Canal / Agências

Viseu, 12 nov (Lusa) - O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, assegurou hoje que a regeneração urbana que tem prevista para a cidade tem "alma e inovação", indo mais além do que a mera reabilitação do edificado.

"Viseu quer estar hoje do lado da regeneração urbana que tem alma e que tem inovação. Alma social e cultural e inovação económica e urbana, que revitaliza a identidade local, que atrai pessoas e atividades, que fixa novos moradores e que seduz turistas, empreendedores e criativos", sustentou.

Durante a apresentação do projeto "Regeneração Urbana - Um Novo Impulso", liderado pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP), o autarca de Viseu sublinhou que a regeneração urbana tem que concorrer para a qualidade de vida e para a atratividade do território.

"A regeneração urbana tem de ser vista como a chave-mestra das políticas urbanas: abre as portas às pessoas e à inclusão, à economia e à inovação, à cultura e à criatividade. É essa visão que queremos seguir em Viseu na política de revitalização do centro histórico e também da cidade como um todo e das aldeias", alegou.

Ao longo do seu discurso, Almeida Henriques evidenciou que Viseu quer estar na rota das cidades que adotam boas práticas de regeneração urbana e que se abrem à troca de experiências.

"Este projeto da CIP é mais um passo para colocar Viseu nessa rota e nesse mapa. Queremos estar nos projetos-piloto que venham a ser desenvolvidos, no quadro da nossa estratégia", referiu.

O vice-presidente da CIP, Carlos Cardoso, explicou que o projeto 'Regeneração Urbana - Um Novo Impulso' foi desenhado para sensibilizar "toda a gente" para a importância que a regeneração urbana tem na dinamização da economia nacional, apoio à fileira da construção em Portugal e combate ao desemprego.

"Foram escolhidas cinco cidades piloto - Viseu, Leiria, Braga, Vila Real e Beja - fora dos grandes centros, onde há edifícios com traços históricos, mas que foram sendo abandonados pela população que se desviou para a periferia. O desafio passa por ver na regeneração urbana uma oportunidade de negócio", apontou.

No seu entender, é preciso que também o setor privado arrisque e participe na regeneração de algum património, que possa vir a gerar riqueza.

"Pode ser através do comércio ou trazendo novos habitantes para edifícios regenerados no centro histórico, criando um núcleo que volte a atrair pessoas. Saibamos nós agora escolher os mercados-alvo, como o mercado a que chamo da saudade, por exemplo [emigrantes de 3.ª e 4.ª geração]", concluiu.

CMM // ROC

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