Legionella: Solvay está a laborar com sistema de refrigeração alternativo

Legionella: Solvay está a laborar com sistema de refrigeração alternativo
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Porto Canal

A Solvay, uma das três empresas do concelho de Vila Franca de Xira onde foi detetada a presença da bactéria "Legionella", mantém-se a trabalhar com recurso a um sistema de refrigeração alternativo àquele que foi desligado.

Mário Branco, porta-voz da fábrica de produtos químicos Solvay, localizada na Póvoa de Santa Iria, concelho de Vila Franca de Xira, explicou à agência Lusa que a unidade está laborar, tendo recorrido a um sistema de refrigeração que não aquele que foi encerrado como medida de precaução, depois de análises teremdado teste positivo de "Legionella".

“O facto de encerrar aquele grupo de refrigeração devido à natureza das análises [positivas à bactéria "Legionella"] não fez com que tivéssemos de deixar de laborar. Se tivéssemos encerrado todos os sistemas isso teria acontecido, mas só foi encerrada uma unidade”, explicou o responsável daquela empresa do distrito de Lisboa.

O último balanço feito pela Direção-Geral da Saúde (DGS), na terça-feira ao final do dia, revela que foram identificados 278 doentes infetados com "Legionella", mantendo-se as cinco vítimas mortais reportadas na segunda-feira. Em comunicado, a DGS indica que, com ligação ao surto de Vila Franca de Xira, foram reportados 45 novos casos desde segunda-feira.

A Solvay foi uma das três empresas do concelho de Vila Franca de Xira, juntamente com a ADP Fertilizantes (Adubos de Portugal) e a Central de Cervejas, cujas análises acusaram a presença da bactéria "Legionella".

Mário Branco explicou que o ambiente na fábrica é de “consternação e apreensão”, mas garantiu que a empresa tem uma prática de “bons procedimentos”, realizando “permanentemente uma desinfeção com lixivia, cloro e outro bio-dispersante para ser efetivo o combate às bactérias, incluindo a ‘Legionella’”.

“Estamos8 confiantes de que os resultados indiquem que a Solvay fez o seu trabalho e não foi responsável pela transmissão. As inspeções do [Ministério] Ambiente são frequentes. Temos uma empresa com certificado internacional que faz a manutenção. Há alguma tranquilidade”, frisou.

Também o diretor de comunicação e relações institucionais da Sociedade Central de Cervejas, Nuno Pinto Magalhães, explicou à Lusa que a empresa está a funcionar “de acordo com as orientações das autoridades”, não adiantando se há alguma unidade que esteja encerrada, depois de os sistemas de refrigeração terem sido encerrados após a recomendação da DGS.

De acordo com o mesmo responsável, a Central de Cervejas tem um “plano de controlo regular às torres de refrigeração, mensal, do qual existem todos os registos”.

Nuno Pinto Magalhães adiantou ainda que a unidade decidiu “suspender a utilização dos balneários e fazer um tratamento de choque (limpeza e desinfestação) às torres de refrigeração, com conhecimento das autoridades e garantindo que do mesmo fossem retiradas amostras prévias”.

De entre os 570 colaboradores da Central de Cervejas, Pinto Magalhães referiu que há um trabalhador afetado “que já não tem febre e que está a recuperar bem”.

A agência Lusa tentou contatar os responsáveis pela administração e comunicação da ADP Fertilizantes, mas a informação prestada foi de que estes se encontravam em reunião.

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