Legionella: Ministro não descarta "outras alternativas" quanto à origem do surto
Porto Canal / Agências
Lisboa, 11 nov (Lusa) - O ministro da Saúde admitiu hoje que a empresa Adubos de Portugal está a ser alvo de uma investigação mais profunda, quanto à origem do surto de legionella, mas não descartou outras hipóteses.
Paulo Macedo lembrou ainda que já houve vários surtos em que nunca se identificou a fonte.
Falando aos jornalistas à margem da inauguração de um novo edifício de ambulatório do Hospital Lusíadas Lisboa, Paulo Macedo lembrou que logo no domingo houve um conjunto de testes concluídos preliminarmente e um conjunto de conclusões que levaram as autoridades a pedir o encerramento das várias torres de refrigeração para limpeza e para nova mensuração de valores.
Descartada logo de início, após testes, a possibilidade de o foco estar na água fornecida pela EPAL, foi feita mensuração as extremidades da rede, tendo-se detetado "várias pistas epidemiológicas, das torres de refrigeração e de alguns pontos relativamente a pontos de água que pudessem fazer aerossóis".
"Neste momento, nas 24 horas seguintes, o que se fizeram foi testes adicionais e desses surgiram algumas confirmações", que apontaram, em especial, para "uma das áreas que mereceu uma análise de maior rigor imediata que está a decorrer no terreno", afirmou o ministro, quando questionado sobre a empresa Adubos de Portugal.
Paulo Macedo, contudo, não se quis alongar mais, afirmando não querer "causar qualquer ruído", uma vez que o ministro do Ambiente "já disse o que tinha a dizer".
Hoje o ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e da Energia, Jorge Moreira da Silva, anunciou uma ação inspetiva extraordinária à empresa Adubos de Portugal, em Vila Franca de Xira, para averiguar um eventual crime ambiental.
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