Concelho de Matosinhos com saneamento a 100% - autarquia
Porto Canal / Agências
Matosinhos, 18 jul (Lusa) -- O presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, anunciou hoje que o concelho tem cobertura de saneamento básico a 100%, assinalando também a conclusão de um plano de investimento, de 60 milhões de euros, concessionado à Indaqua.
Acompanhado pelo presidente da Indaqua, Pedro Montalvão, o presidente da Câmara de Matosinhos assinalou a conclusão desta fase com a inauguração de uma escultura de Rui Anahory, na freguesia de Lavra.
O concelho ter 100% de saneamento "era um objetivo muito importante que era perseguido há mais de duas décadas pela Câmara de Matosinhos e que finalmente se vê concretizado", disse Guilherme Pinto à agência Lusa no final da cerimónia.
O autarca -- que se recandidata à câmara agora como independente - explicou que este processo de cobertura do território com saneamento básico "resultou de um esforço muito grande", de mais de 60 milhões de euros de investimento nestes últimos cinco anos, "com muitos problemas, sobretudo para as populações, para as pessoas que tiveram obras nas suas ruas, junto às suas casas".
"A minha perceção é que um concelho como o de Matosinhos é dos primeiros a alcançar essa meta e eu fico muito satisfeito", sublinhou.
Guilherme Pinto reiterou que esta "era uma prioridade de há muitos anos.
"Eu não posso dizer que seja uma obra minha. É uma obra que já foi começada pelo meu antecessor. Curiosamente, eu já tinha dado um grande contributo na qualidade de presidente do conselho de administração dos SMAS", adiantou.
Já Pedro Montalvão explicou que o investimento de 60 milhões de euros foi feito em "várias frentes", que "demorou cinco anos", tal como estava estabelecido no plano contratual, numa concessão que arrancou em 2008.
"É de assinalar o facto do plano se ter mantido tal qual planeado e foi executado dentro dos prazos previstos. Foi um sucesso que, de alguma forma, é inédito", disse.
Na opinião do presidente da Indaqua, "terminar este ciclo é um marco importante" mas "ainda nos faltam 20 anos pela frente de outros ciclos, de outras fases de desenvolvimento".
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