Reconstrução dos regeneradores dunares de Gaia arrancou hoje

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Porto Canal com Lusa

A praia da Granja, em Vila Nova de Gaia, foi hoje palco do arranque dos trabalhos destinados à reconstrução dos regeneradores dunares da orla costeira que, no início do ano, foram severamente afetados pelo mau tempo.

A intervenção - que se estenderá pelos 15 quilómetros da costa gaiense - exigirá, para já, que a câmara desembolse uma verba de 481 mil euros, sendo que, uma vez que a obra resulta de uma candidatura ao Programa Operacional Regional do Norte, o montante deverá ser posteriormente devolvido aos cofres do município.

Presente no arranque dos trabalhos, o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Vítor Rodrigues, sublinhou tratar-se da "segunda etapa" de um trabalho começou a ser desenvolvido ainda antes do início da época balnear deste ano.

"Nessa altura, o grande objetivo foi a reconstrução dos passadiços. Agora, finda a época balnear, vamos proceder à reconstrução dos regeneradores dunares, para garantirmos a existência de uma barreira física", explicou.

Afirmando que a obra tem um prazo de execução de "63 dias", o autarca defendeu a existência de um compromisso com a Agência Portuguesa do Ambiente e o Ministério do Ambiente para que a autarquia venha a ser ressarcida da verba investida, mas confessou não saber ainda quando é que tal vai acontecer.

Quanto à consolidação dunar, explicou Tiago Braga, administrador das Águas de Gaia, será feita através de "um sistema de paliçadas quadrangulares", estando igualmente previsto o "reposicionamento dos passadiços" de forma a minimizar possíveis estragos causados pelo avanço do mar.

"Preferencialmente, optamos por estruturas naturais, mas num ou noutro ponto poderemos recorrer a soluções mais pesadas", justificou à agência Lusa, apontado os exemplos de um "enchimento geotêxtil, com uma extensão de 75 a 100 metros", que será colocado na praia da Granja, e de um "muro de proteção frontal", que será construído para proteger uma escola junto à praia, em Valadares.

Eduardo Vítor Rodrigues aproveitou o momento para fazer um balanço dos primeiros 365 dias de mandato, no dia em que completou um ano desde que tomou posse. "Foi um ano especialmente difícil devido a uma série de leis que estão a atrofiar os municípios. Ainda assim, conseguimos reduzir o passivo em 32 milhões de euros e conseguimos evitar recorrer ao fundo de apoio municipal", vincou, reiteirando o balanço feito recentemente à agência Lusa.

Destacou igualmente o facto de a autarquia ter conseguido reduzir o prazo médio de pagamento de "206 para 111 dias".

O autarca enalteceu ainda o facto de, no último ano, terem sido criados 1.000 postos de trabalho no município e de se ter posto fim a um "modelo de intervenção exibicionista", sem que deixasse de se intervir no concelho.

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