Taxa Euribor a seis meses renova hoje mínimo de sempre

| Economia
Porto Canal / Agências

Lisboa, 02 out (Lusa) -- A Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, caiu hoje para 0,180%, menos 0,001 pontos do que na quarta-feira e um novo mínimo de sempre.

A três meses, a Euribor também desceu hoje 0,001 pontos percentuais, tendo sido fixada em 0,081%, um valor mínimo de sempre já registado a 15 de setembro.

A nove e a 12 meses, as taxas Euribor caíram hoje 0,002 e 0,004 pontos percentuais face a quarta-feira, ao serem fixadas respetivamente em 0,249% e em 0,334%, valores mínimos históricos.

Hoje, em Nápoles, além de realizar a reunião mensal para analisar e eventualmente modificar a política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) vai anunciar como se vão desenvolver os programas de compra de dívida privada.

A 4 de setembro, o Conselho de Governadores do BCE reduziu a taxa de juro diretora para 0,05%, um novo mínimo histórico, e anunciou que vai lançar um programa de compra de dívida privada para apoiar o mercado de crédito e dinamizar a economia da zona euro.

O presidente do BCE, Mario Draghi, referiu, na altura, que o pacote de compra de ativos da instituição inclui também créditos hipotecários em euros emitidos por instituições financeiras da zona euro, mas não precisou o montante deste programa de compra de ativos, que deverá ser lançado a partir de outubro.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

MC // CSJ

Lusa/Fim

+ notícias: Economia

Más notícias para o crédito à habitação. Taxas Euribor com novas alterações

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a terça-feira.

Eis a chave do EuroDreams desta quinta-feira

Já é conhecida a combinação vencedora do EuroDreams desta quinta-feira.

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.