Terminado rescaldo de incêndio no centro de Ponta Delgada

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Porto Canal / Agências

Ponta Delgada, 24 set (Lusa) - A operação de rescaldo do incêndio que hoje destruiu um edifício no centro de Ponta Delgada está concluída e "garantidamente" a rua Conselheiro Luís Bettencourt será reaberta ao trânsito até ao final do dia, segundo a Proteção Civil municipal.

O coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil de Ponta Delgada, Pedro Azevedo, disse à Lusa que às 17:15 locais (18:15 em Lisboa), a operação de rescaldo estava "mesmo a terminar", havendo bombeiros já a desmobilizar.

Tratou-se de um rescaldo "minucioso", que levou várias horas, para garantir que não haverá reacendimentos e que os edifícios geminados com aquele que ardeu não serão afetados, explicou.

A rua do edifício em causa, em frente ao tribunal de Ponta Delgada, será "garantidamente" reaberta ao trânsito ainda hoje, afirmou, explicando que no local estão agora agentes da Polícia Judiciária (PJ), para averiguar as causas do incêndio, e do Laboratório Regional de Engenharia Civil, para avaliar os danos na estrutura do prédio.

O interior do edifício ficou destruído pelas chamadas, mas a fachada está de pé e, "à partida", não há risco de colapso, segundo Pedro Azevedo.

No entanto, os bombeiros de Ponta Delgada manter-se-ão de prevenção durante toda a noite e farão rondas no local, provavelmente a cada meia hora, acrescentou.

O edifício centenário que ardeu albergava serviços administrativos da Unidade de Saúde de Ilha de São Miguel, estando geminado com outro, da mesma época, igualmente usado por departamentos do Governo Regional dos Açores.

Pedro Azevedo explicou que no local estão também técnicos da empresa Eletricidade dos Açores (EDA) para fazer o "corte total" da energia na estrutura ardida e garantir o abastecimento no edifício contíguo, já que havia ligações entre os dois.

O alerta de incêndio foi dado perto das 07:30, tendo o fogo sido dado como circunscrito antes das 10:00.

O incêndio foi combatido por 48 bombeiros, que usaram 16 viaturas e pertenciam às corporações de Ponta delgada, Ribeira Grande e Vila Franca do Campo. A coordenação das operações coube à Proteção Civil municipal de Ponta Delgada.

Pedro Azevedo disse aos jornalistas, ao final da manhã, que os indícios apontam para um curto-circuito como causa do incêndio.

MP // ROC

Lusa/Fim

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