O Tribunal de Aveiro condenou hoje a três anos e meio de prisão efetiva dois homens, de 31 e 38 anos, suspeitos de terem furtado um cofre contendo 15 mil euros, de uma fábrica de candeeiros em Águeda.

O tribunal deu como provado o crime de furto qualificado de que os arguidos, que são primos, estavam acusados.

Durante o julgamento, só um dos arguidos aceitou prestar declarações, admitindo que participou nos factos, porque lhe haviam dito que iriam apenas "recolher sucata".

No entanto, o coletivo de juízes entendeu que as suas declarações "não se revelaram consistentes" e não foram aceites, dando como provado que o arguido "sabia ao que ia".

No final da leitura do acórdão, a juíza presidente explicou que o tribunal decidiu não suspender a pena aplicada aos arguidos, devido ao "extenso" passado criminal de ambos.

As defesas dos arguidos vão recorrer do acórdão.

O crime ocorreu na madrugada de 11 de dezembro de 2013.

Segundo a acusação do Ministério Público, os dois arguidos, acompanhados de um outro indivíduo não identificado, entraram nas instalações da empresa situada na zona industrial da Giesteira, e retiraram um cofre que tinha no seu interior 15 mil euros e diversos objetos metálicos.

O assalto foi travado pela presença de militares da GNR que foram alertados por um popular.

Quando os suspeitos se aperceberam da chegada dos guardas, ainda tentaram fugiram para um pinhal situado nas imediações da zona industrial, mas acabaram por ser intercetados e detidos.

O veículo utilizado pelos assaltantes é propriedade da Direção de Andebol de Canelas, e tinha sido dado como furtado há menos de um mês.