Pais fecham escola do 1.º ciclo do concelho de Leiria a cadeado por falta de segurança

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Porto Canal / Agências

Leiria, 15 set (Lusa) - Os pais dos alunos da Escola Básica do 1.º ciclo do Vidigal, no concelho de Leiria, fecharam hoje o estabelecimento de ensino com um cadeado, como forma de protesto contra a falta de segurança.

O presidente da associação de pais, Paulo Medeiros, explicou que a tomada de posição é um alerta para um problema que já se arrasta "há cerca de cinco anos".

"Temos uma assistente operacional a tempo parcial , o que não garante a segurança das crianças, pois ficam sozinhas sem ninguém a tomar conta delas", adiantou o encarregado de educação, que tem um filho no pré-escolar e outro no quarto ano do 1.º ciclo.

Paulo Medeiros sublinhou que irá continuar a encerrar a escola "até que a situação fique resolvida".

Segundo o representante dos pais, a associação já denunciou o problema à Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, bem como à direção do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus, à qual pertence a escola do Vidigal.

"Esta escola tem o mesmo direito das outras. A diretora foi contactada na sexta-feira e ficou de me dar uma resposta, mas até ao momento não me disse nada", informou.

O horário da funcionária, este ano, ainda não é conhecido, mas "continuará a tempo parcial". "A indicação que temos é que não trabalhará entre as 11:30 e as 15:00. Sai às 18:00, mas antes disso tem de deixar a limpeza da escola feita. Durante esse período as crianças estão na rua sozinhas", revelou Paulo Medeiros.

Patrícia Almeida, mãe de uma aluna, também se mostrou preocupada com a situação. "É um perigo deixar as crianças sozinhas. Temos de fazer alguma coisa para garantir a segurança das crianças. Eu trabalho e não posso vir buscá-la assim que acabam as aulas."

Paulo Medeiros informou que a escola possui cerca de 45 alunos, sendo que no 1.º ciclo existem duas salas com cerca de 28 alunos.

Outra reivindicação dos pais é a colocação de lombas em frente à escola, uma vez que "a porta da escola sai diretamente para a rua". Pedido que, segundo Paulo Medeiros, também ainda não foi atendido.

Até às 10:30 não foi possível obter um esclarecimento por parte da direção do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus.

EYC // ZO

Lusa/Fim.

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