Greve Geral. Adesão nos Serviços Públicos ultrapassa 95%
Porto Canal
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) indicou esta quinta-feira que a adesão à greve nos serviços públicos ultrapassa os 95%, afirmando tratar-se de uma das maiores paralisações dos últimos anos.
Em comunicado, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais confirma níveis de adesão "elevadíssimos" à greve geral convocada pela CGTP e pela UGT, em protesto contra o anteprojeto do Governo para a reforma da legislação laboral.
A organização refere que a forte participação está a fazer-se sentir em vários serviços públicos, nomeadamente na Saúde, Educação, Segurança Social, Cultura, Justiça e Finanças.
"Centenas e centenas [de escolas] estão encerradas, o mesmo acontece em serviços de atendimento ao público, como as lojas do cidadão e os balcões da Segurança Social, repartições de finanças, museus. No sector da Saúde, a esmagadora maioria das grandes unidades hospitalares só têm o funcionamento dos serviços essenciais, graças aos serviços mínimos", lê-se na nota.
Com uma adesão que estima ser superior a 95%, a Federação considera que este é "um evidente e firme sinal dado pelos trabalhadores de que não querem o pacote laboral que o Governo da AD quer impor", sublinhando ainda que o anteprojeto constitui "um ataque aos direitos laborais mais elementares".
A greve geral desta quinta-feira marca a primeira paralisação conjunta das duas centrais sindicais, CGTP e UGT, desde junho de 2013, quando Portugal se encontrava sob intervenção da “troika”.
