António Barbosa (CH) promete apostar na criação de habitação em Gaia
Porto Canal/Agências
O candidato do Chega a Vila Nova de Gaia, António Barbosa, avançou esta quarta-feira que a sua principal aposta está na criação de habitação quer através de construção na periferia, quer com reabilitação de espaços abandonados no centro da cidade.
“A nossa grande prioridade é a habitação, porque é aquilo que mais nos preocupa. Vamos também dar grande relevo aos transportes e à saúde, mas a habitação preocupa-nos muito. E queremos incentivos para a economia, incentivos para a recuperação de empresas e para a criação de postos de trabalho”, disse o candidato à Lusa durante uma ação de campanha na feira dos Carvalhos onde se cruzou com outras comitivas partidárias.
António Barbosa elencou duas propostas para a crise da habitação que passam por “apostar quer nas freguesias, quer na cidade de forma organizada”
“Primeiro defendemos a construção fora das áreas centrais de Vila Nova de Gaia, ou seja, afastando mais para a periferia, como Lever, Costuma, Sandim e Olival. Porque são zonas onde ainda temos a possibilidade de comprar terrenos mais acessíveis e, se calhar, com isso, poder vender ou arrendar a jovens com rendas também acessíveis”, descreveu.
Com esta medida, o Chega de Gaia diz estar a “juntar o útil ao agradável”, porque “ao mesmo tempo está-se a criar mais condições em freguesias que estão praticamente abandonadas e que graças à construção aumentam no número de pessoas, aumentam no desenvolvimento, aumentam no comércio”.
“Também queremos apostar na recuperação dos espaços abandonados dentro da cidade. Temos muitos espaços abandonados e destruídos e isso é mau para Vila Nova de Gaia, mostra uma cidade envelhecida. Não podemos deixar tudo para os grandes empresários. Queremos dar às pessoas qualidade de vida”, acrescentou.
À Lusa, enquanto a caravana distribuía alguns brindes e panfletos, António Barbosa falou ainda das “queixas” que vai ouvindo sobre as condições do comércio local.
“Vamos tentar que este comércio, o que esteja legalizado, tenha a sua oportunidade. Mas não vamos investir em empresas que tecnicamente estejam falidas, a não ser que nos justifiquem isso. A não ser que a empresa com um determinado número de funcionários nos justifique que está a atravessar uma fase má e que se calhar apostar ali alguma coisa faz algum sentido”, apontou.
Neste aspeto, o candidato do Chega avançou com uma proposta clara: “Somos a favor das empresas que possam ser valorizadas economicamente. Preferimos que o dinheiro canalizado do fundo de desemprego para as pessoas em caso de falência seja aplicado na empresa, se realmente virmos que é uma empresa viável”.
Na corrida à Câmara de Vila Nova de Gaia estão as candidaturas de André Araújo (CDU – coligação PCP/PEV), João Paulo Correia (PS), Luís Filipe Menezes (PSD/CDS-PP/IL), Daniel Gaio (Volt), João Martins (BE/Livre), Rui Sequeira (ADN), António Barbosa (Chega) e Catarina Costa (Partido Liberal Social).
O executivo municipal é composto por 11 vereadores, tendo o PS nove e o PSD dois.
As eleições autárquicas realizam-se em 12 de outubro.
