AEP quer Portugal a tomar medidas sérias e a apostar fortemente nas empresas

AEP quer Portugal a tomar medidas sérias e a apostar fortemente nas empresas
Foto: Luís Miguel Ribeiro | Facebook
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Porto Canal/Agências

O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) considerou esta quarta-feira que Portugal tem de tomar medidas sérias e apostar fortemente naquilo que é o papel das suas empresas.

“Desde logo, diminuir a burocracia porque isso é um custo elevado para as empresas, simplificar o nosso sistema fiscal, diminuir a carga fiscal sobre as empresas e criar mecanismos para que as empresas tenham melhores condições para a sua competitividade e melhorar a sua produtividade”, especificou Luís Miguel Ribeiro.

O dirigente falava aos jornalistas à margem do “Conversas com o Presidente”, um ciclo de conversas com candidatos à Presidência da República promovido pela Fundação AEP que, esta quarta-feira, recebeu Henrique Gouveia e Melo.

Além dessas medidas, Luís Miguel Ribeiro apontou ainda a necessidade de haver uma política de integração de imigrantes que é “absolutamente fundamental” porque as empresas vão continuar a precisar da mão-de-obra que vem de fora.

“Nós temos que, de facto, ter condições para captar, para trazer esses imigrantes, para os integrar, mas também, e tão importante como isto, precisamos que os portugueses que emigraram retornem ao nosso país”, apontou.

E, por isso, acrescentou, é que as empresas precisam de uma carga fiscal menor sobre o trabalho e menos impostos sobre o trabalho para serem mais competitivas e atrair as pessoas a regressarem a Portugal.

“Isso é absolutamente fundamental para nós sermos competitivos, para além de todas as outras medidas que nós esperamos que o Orçamento de Estado venha a trazer”, insistiu.

O presidente da AEP espera que haja uma “aposta clara” naquele que é o papel central das empresas no país.

Em sua opinião, é preciso criar melhores condições para as empresas e não penalizar quem quer crescer, quem quer criar riqueza e quem quer contribuir para o crescimento económico do país.

O atual contexto geopolítico e guerra comercial trazem grandes alterações e desafios aos empresários, alertou.

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