Governo diz que "ainda não foi necessário acionar” mecanismo europeu

Governo diz que "ainda não foi necessário acionar” mecanismo europeu
Foto: Pedro Benjamim | Porto Canal
| País
Porto Canal/Agências

O secretário de Estado da Proteção Civil disse esta segunda-feira que “ainda não foi necessário acionar” o mecanismo europeu de proteção civil para combater os incêndios em Portugal, esclarecendo que é ativado “em último recurso”.

“O mecanismo europeu [de proteção civil] é acionado em último recurso. Neste momento em Vila Real estão nove meios aéreos a combater o incêndio e temos um dispositivo de 72 meios aéreos. Na semana passada, uma semana crítica, nunca tivemos todos os meios aéreos empenhados”, afirmou Rui Rocha, em entrevista à SIC Notícias.

O secretário de Estado sublinhou também que muitas vezes os meios aéreos não conseguem atuar devido às condições meteorológicas e ao fumo, tendo-se verificado esta situação nos fogos de Ponte da Barca e Arouca.

“Até ao momento ainda não se verificou necessário acionar o mecanismo europeu. Se porventura se vier a verificar a sua necessidade, com toda a certeza que o faremos”, disse, sublinhando que a situação “é similar em Espanha, França Itália e Grécia”.

Rui Rocha destacou igualmente que “o mecanismo europeu não é uma bolsa de meios aéreos que está disponível” para cada país ir buscar.

No domingo, o secretário-geral do PS e ex-ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, disse que o Governo devia ter ativado os mecanismos de cooperação com a União Europeia para pré-posicionar meios aéreos para o combate aos incêndios.

O Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia ajuda os países da UE e países terceiros a dar resposta a emergências, como catástrofes naturais, crises sanitárias ou incêndios, podendo os países solicitar a assistência deste mecanismo sempre que uma emergência sobrecarregue as suas capacidades de resposta.

Questionado sobre as críticas de alguns autarcas de falta de meios, Rui Rocha disse que já foi também presidente de câmara, considerando que “para quem está no terreno em situação de aflição e quer dar resposta a uma situação dramática todos os meios são escassos”.

O secretário de Estado disse ainda que os meios de combate empenhados foram os considerados “ajustados e adequados” pelo comando operacional.

Portugal continental está, desde domingo e até quinta-feira, em situação de alerta devido ao elevado risco de incêndio.

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