CDS concorre para já sozinho a Gondomar após falhar acordo com PSD para as Autárquicas

Porto Canal / Agências
A concelhia de Gondomar do CDS-PP anunciou, esta segunda-feira, que o partido vai, para já, concorrer sozinho às eleições autárquicas, pois "não foi possível chegar a acordo com a concelhia do PSD/Gondomar" para formar uma coligação.
"Não foi possível chegar a acordo com a concelhia do PSD/Gondomar, com vista a uma coligação autárquica com essa estrutura partidária, pelo que as negociações foram encerradas e o CDS irá concorrer às próximas eleições autárquicas de 2025, em listas próprias", pode ler-se num comunicado enviado às redações pelo CDS-PP de Gondomar.
No entanto, a concelhia liderada por Urbano Ferreira Marques admite que "não estão excluídas coligações pré-eleitorais com outras forças políticas de centro-direita, podendo ainda incorporar cidadãos independentes" que se revejam na candidatura centrista.
"Esta decisão de concorrermos em listas próprias não belisca o respeito institucional e os laços que unem os dois partidos: aconteceu no passado, acontece no presente e estamos certos, continuará a acontecer no futuro", garante o CDS-PP de Gondomar.
Para o CDS, "não sendo possível conciliar os interesses de ambos os Partidos nestas próximas eleições autárquicas, o CDS e o PSD trilharão caminhos diferentes".
O partido adianta ainda que "irá apresentar Listas a todos os órgãos locais, ou seja, à Câmara Municipal de Gondomar, à Assembleia Municipal de Gondomar e a todas as assembleias de freguesia".
"As listas que o CDS-PP irá apresentar ao referido sufrágio eleitoral, serão assentes num projeto autónomo do partido, que se encontra totalmente aberto" a independentes e a "todos os gondomarenses que queiram contribuir para um concelho de Gondomar melhor, mais forte, mais amigo das pessoas e das empresas", refere.
As candidaturas do CDS serão "assentes num programa eleitoral realista e objetivo, baseado na matriz ideológica do partido e na sua Declaração de Princípios, dirigida ao espaço político de centro-direita e da direita democrática".
O objetivo é apresentar "propostas concretas para as inúmeras debilidades que o concelho apresenta, sentidas pelas famílias e pelo tecido comercial e empresarial", de acordo com o partido.
"É com base no pressuposto de sermos um partido responsável, com provas dadas e com experiência autárquica e governativa, que nos apresentaremos ao sufrágio dos gondomarenses, apresentando uma candidatura autárquica séria e credível, com um programa eleitoral que espelhe e apresente soluções para as preocupações dos Gondomarenses", conclui o texto.
O executivo de Gondomar tem 10 lugares, sendo atualmente seis do PS, um independente, dois do PSD e um da CDU.
Para já, foram anunciadas as candidaturas de Luís Filipe Araújo (PS), Maria Olinda Moura (CDU) e Carlos Brás (independente).
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro.