Após um duelo com a Oliveirense (1-1) em que se viu “uma primeira parte com muito Porto” e na segunda faltou “matar o jogo nos momentos de transição ofensiva”, João Brandão explicou que o processo de crescimento dos jovens “nem sempre tem a consistência” pretendida, mas está “mais consolidado” e os resultados recentes demonstram-no.

A reta final de “um campeonato extremamente equilibrado” reserva cinco jogos para “lutar, ganhar e fazer crescer os jovens”, até porque “essa maturidade pode fazer a diferença”.

A análise ao jogo
“Foi uma primeira parte com muito Porto, muitas aproximações e oportunidades, tivemos o jogo controlado. Abordámos o jogo de forma mais direta, assim obtivemos o primeiro golo e em transição podíamos ter definido melhor, foi esse o aspeto em que pecámos. A Oliveirense teve uma reação na segunda parte, sobretudo através de cruzamentos e segundas bolas - outro aspeto em que não fomos tão eficazes - e empurrou-nos para trás. No final, voltámos a aproximar-nos, mas fica uma primeira parte em que estivemos perto da baliza da Oliveirense. Na segunda, tínhamos de matar o jogo nos momentos de transição ofensiva.”

O crescimento dos jovens
“É um processo que nem sempre tem a consistência que queremos, mas é isso a formação de uma equipa jovem que está a crescer e a melhorar. É um processo que demorou, mas está mais consolidado e dá-nos mais pontos. Temos de aprender ainda a jogar este tipo de jogos, essa maturidade pode fazer a diferença.”

A reta final do campeonato
“É um campeonato extremamente equilibrado, os resultados imprevisíveis dizem isso, não há um candidato à vitória antes de iniciar o jogo. Temos de trabalhar durante a semana para nos prepararmos da melhor forma para encararmos os jogos com a agressividade e a seriedade que demonstrámos hoje. São cinco jogos que queremos preparar da melhor forma, ganhar, lutar e nos quais pretendemos fazer estes jovens crescer.”