Vila Real investe 7,9 milhões de euros em 17 ruas da cidade, escadas rolantes e ecovia

Porto Canal/ Agências
O programa de regeneração urbana de Vila Real prevê um investimento de 7,9 milhões de euros na requalificação de um troço da ecovia, escadas rolantes, a recolocação de uma fonte e obras em 17 arruamentos da cidade.
O vereador do pelouro do urbanismo, Adriano Sousa, disse esta quinta-feira que o município está a requalificar o espaço público da cidade, tornando-o “mais acessível” para todos os cidadãos, como os idosos, as pessoas com necessidades especiais, crianças ou pais com carrinhos de bebé.
O programa de regeneração urbana de Vila Real foi apresentado, em conferência de imprensa, e prevê um investimento de 7,9 milhões de euros, com financiamento comunitário do Portugal 2030.
Segundo adiantou Adriano Sousa, algumas das intervenções estão já em fase de execução, outras em fase de adjudicação, enquanto para outras está a ser preparado o concurso público.
A cidade vai ficar, segundo o vereador, “de cara lavada”.
O programa prevê a intervenção em 17 artérias da cidade, ainda a colocação de escadas rolantes ascendentes entre a praceta da Hostas até à Rua Cidade de Espinho e a requalificação de um troço da ecovia a partir do centro de saúde de Mateus até Abambres.
Inseridos em dois outros projetos estão a requalificação do troço da ecovia entre Abambres e Abambres Gare (programa de mobilidade urbana sustentável), bem como o prolongamento desta ecovia desde Abambres Gare até ao limite do concelho de Vila Pouca de Aguiar e da zona da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) até ao Peso da Régua, representando este último um investimento de 1,2 milhões de euros.
No âmbito do programa, a câmara vai ainda recolocar a antiga fonte de Santa Clara num local “mais visível”, no centro histórico, depois “de anos escondida” num pátio do seminário, onde está a ser construído um parque de estacionamento.
A fonte de Santa Clara, também conhecida como Fonte das Três Bicas, é datada do século XVII e encontrava-se nos terrenos do seminário (antigo convento de Santa Clara).
Esta estrutura vai ser recolocada na Rua D. António Valente da Fonseca, também junto ao seminário e perto de uns antigos sanitários públicos, que vão também ser alvo de obras de requalificação.
Desde 2014 até ao final deste programa, o município contabiliza intervenções em mais de 100 artérias da cidade.
No âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Vila Real foram aplicados cerca de 17 milhões de euros.
Já o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, referiu que a cidade está a crescer, explicando que só imigrantes há, neste momento, cerca de 3.000, ao que acrescentou a grande população flutuante relacionada com a UTAD.
“A pressão urbana aumentou e temos que encontrar soluções e estas têm sido soluções que vão ao encontro daquilo que é a necessidade de uma cidade do século XXI”, salientou.
Ao mesmo tempo, segundo o autarca, há também obras a decorrer no mundo rural, como os 6,5 milhões de euros em pavimentações ou os 3,5 milhões de euros em saneamento, a adjudicar em breve.
Rui Santos adiantou ainda que na sexta-feira vai ser plantado um sobreiro junto ao edifício da câmara, no centro histórico, para assinalar o centenário de elevação de Vila Real a cidade, bem como o Dia Mundial da Árvore.