Vítor Bruno "Temos de ser consistentes e atacar o jogo desde o início”

Vítor Bruno "Temos de ser consistentes e atacar o jogo desde o início”
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Porto Canal

A segunda volta arranca em Barcelos frente ao Gil Vicente (domingo, 20h30, Sport TV 1), um adversário que “vem de uma vitória moralizadora para a Taça de Portugal, nos oito jogos em casa tem apenas uma derrota, não perde há seis jogos” e quer “criar dificuldades” a um plantel de Dragões que vai “entrar com energia e com intencionalidade, sobretudo com bola”, garantiu Vítor Bruno.

 
 
 
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Diante dos jornalistas no Olival, o treinador admitiu que “o jogo da Choupana criou mossa”, mas revelou que sentiu os “jogadores dispostos a dar a volta” ao desfecho negativo e prontos a utilizar “essa revolta” em benefício próprio antes de abordar a ida do presidente ao Centro de Treinos: “Gostamos muito dele, é alguém muito experimentado em diferentes funções, uma voz que respeitamos muito. O que passou aos jogadores fica entre eles, não estive presente”.

“O clube tem uma exigência muito grande e quer sempre ganhar, queríamos estar em primeiro, mas dependemos apenas de nós para lá chegar”, lembrou também o técnico agradecido aos “adeptos que nunca deixaram de apoiar a equipa durante o jogo” e que “querem muito ganhar”. Informou-os, por fim, que na convocatória “vão estar jogadores que irão deixar a pele em campo e que têm vontade de servir o FC Porto”, entre eles Alan Varela, que “reintegrou os treinos a espaços”, e Francisco Moura, que “poderá ir a jogo numa fase inicial”. Em sentido contrário, “Marcano não vai estar porque teve um pequeno revés durante a semana que não vai implicar muito tempo”.

O bom momento do Gil Vicente
“Vem de uma vitória moralizadora para a Taça de Portugal, nos oito jogos em casa tem apenas uma derrota, não perde há seis jogos, são traços que mostram o momento do Gil. Estamos a iniciar a segunda volta e temos de atacar o jogo de forma séria frente a um adversário que nos vai criar dificuldades.”

As lições tiradas do jogo da Choupana
“Conseguimos aprender com o que aconteceu. A verdade é que o golo sofrido muito cedo, em vez de gerar revolta, levou a equipa a entrar em ansiedade. Na segunda parte, indo atrás de um resultado desfavorável, criámos lances para fazer golos, mas não conseguimos. Temos de entrar com energia, com intencionalidade, sobretudo com bola. O jogo da Choupana criou mossa, feriu-nos, temos de sentir essa revolta. Olhámos muito para o destino final e esquecemos que tínhamos de percorrer um caminho para chegar lá.”

A reação dos jogadores e a presença de André Villas-Boas no Olival
“Muito do que acontece aqui é invisível para a generalidade das pessoas. Senti os jogadores dispostos a dar a volta a este momento. As primeiras 24 horas após o jogo são difíceis, mas depois foi pensar no jogo com o Gil. Só se pode gerar sucesso numa equipa a trabalhar. A presença do presidente... gostamos muito dele, é alguém muito experimentado em diferentes funções, uma voz que respeitamos muito. O que passou aos jogadores fica entre eles, não estive presente. É importante não pensar muito na Choupana e concentrarmo-nos no Gil Vicente e na estratégia que o nosso adversário vai apresentar.”

A ambição de vencer
“Podemos fazer uma retrospetiva desde o início da época. Tivemos momentos bons, outros nem tanto. Não é caso virgem, tem acontecido noutras equipas, até na Europa. Já falei da maturidade e da juventude do plantel. É preciso olhar para cada caso, cada jogo, a estratégia utilizada... Nós não jogamos sozinhos, este clube tem uma exigência muito grande e quer sempre ganhar, queríamos estar em primeiro, mas dependemos apenas de nós para lá chegar, ninguém se esqueça disso. Não podemos olhar de forma fatalista para tudo o que aconteceu, houve coisas bem feitas, mas temos de ser consistentes, proativos e atacar o jogo logo numa fase inicial.”

A exigência dos adeptos
“Na Choupana, os adeptos nunca deixaram de apoiar a equipa durante o jogo e isso é que importa. Eles sofrem e nós também. Querem muito ganhar e a forma como se manifestam no final é normal, são as manifestações que têm de ter. Queremos ter adeptos exigentes.”

Varela e Moura de regresso aos convocados
“Vão estar na convocatória os jogadores que tenho a convicção que vão deixar a pele em campo, que têm vontade servir o FC Porto. O Varela reintegrou os treinos ontem a espaços, hoje deu sinais positivos de forma condicionada e vai estar na convocatória. O Moura também vai estar, poderá ir a jogo numa fase inicial. O Marcano não vai estar porque teve um pequeno revés durante a semana, mas não vai implicar muito tempo.”

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