Operação Natal e Ano Novo da GNR regista mais uma morte, mas menos 321 acidentes em relação à anterior

Operação Natal e Ano Novo da GNR regista mais uma morte, mas menos 321 acidentes em relação à anterior
Foto: Vigilantes da Estrada | Facebook
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Porto Canal / Agências

Vinte pessoas morreram durante a operação “Natal e Ano Novo 2024/2025” da Guarda Nacional Republicana (GNR), que decorreu entre 18 de dezembro e 2 de janeiro, mais uma do que no período homólogo, disse fonte da guarda.

Em declarações à agência Lusa, a tenente-coronel Mafalda Almeida, adiantou que durante a operação foram registados 3.234 acidentes, menos 321 do que na Operação “Natal e Ano Novo 2023/2024” (3.665).

“A GNR fez a operação entre 18 de dezembro de 2024 e 2 de janeiro de 2025. Desta operação em termos de sinistralidade rodoviária foram registados 3.234 acidentes, 20 vítimas mortais, 87 feridos graves e 972 feridos ligeiros”, adiantou.

Nos 3.234 acidentes, 87 pessoas sofreram ferimentos graves (menos um que no período homólogo) e 972 ferimentos ligeiros, menos 52 do que no período homólogo (1.024).

“Em comparação com aquilo que foi a operação 2023/2024 e no mesmo período homólogo, ou seja entre 18 de dezembro e 2 de janeiro, registaram-se mais acidentes (3.665), 19 vitimas mortais (menos uma), 86 feridos graves e 1,024 feridos ligeiros”, indicou.

De acordo com Mafalda Almeida, a operação “Natal e Ano Novo 2023/2024” iniciou-se em 15 de dezembro, ou seja mais três dias do que a deste ano.

“Em toda a operação de 2023/2024 registaram-se 24 vítimas mortais”, disse.

A GNR adianta também ter fiscalizado 155.578 condutores, dos quais 1.404 conduziam com excesso de álcool e, destes, 691 foram detidos com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l”.

Foram ainda detidas 257 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.

Das 27.654 contraordenações rodoviárias detetadas, a GNR destaca 6.597 por excesso de velocidade, 713 por excesso de álcool, 681 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou cadeirinha.

De acordo com os dados, foram registadas 506 contraordenações por uso indevido do telemóvel a conduzir, 2.576 por falta de inspeção periódica obrigatória e 851 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Durante a operação e no que diz respeito à criminalidade geral, a GNR adianta que foram detidas 63 pessoas por tráfico de droga, 26 por posse ilegal de armas ou armas proibidas e 37 por furto e roubo.

Foram apreendidas 2.839 doses de heroína, 2.289 doses de cocaína, 3.935 doses de haxixe, 182 doses de canábis, 48 de MDMA, 120 armas, 603 munições de diferentes calibres e 46 veículos.

Entre 18 de dezembro de 2024 e 2 de janeiro de 2025, os militares da guarda visitaram 6.744 idosos no âmbito das ações de prevenção criminal e policiamento comunitário.

“Os números revelam que tivemos mais ações de fiscalização, mais ações de patrulhamento. Portanto, temos aqui uma maior presença não só de patrulhamento, mas de fiscalização, mas efetivamente o balanço só é positivo quando não se registam estes dados de sinistralidade rodoviária, que infelizmente continuam a registar-se não só no período de Natal e Ano Novo, que é um período de maior fluxo rodoviário e um maior número de pessoas frequentam e andam nas estradas portuguesas, mas também ao longo de todo o ano”, disse.

Segundo Mafalda Almeida, continuam a registar-se vitimas mortais, acidentes graves e a verificar infrações que colocam em causa os condutores e terceiros.

“Mostra que há aqui um comportamento por parte dos condutores, reiterado ou não, que tem de ser corrigido. As campanhas fazem o seu papel, mas tem de haver obviamente o contributo de todos nós coletivamente enquanto sociedade”, sublinhou.

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