Curso sobre pastoreio arranca em Mondim de Basto com 20 participantes
Porto Canal / Agências
Cerca de 20 criadores de cabra bravia e vaca maronesa participam no curso “Pastoreio Sustentável e Gestão da Paisagem” que arranca sábado, em Mondim de Basto, e visa a capacitação de empreendedores ligados à pecuária e pastorícia.
A Câmara de Mondim de Basto, distrito de Vila Real, disse esta sexta-feira, em comunicado, que a formação tem oito sessões temáticas, que decorrerão mensalmente entre novembro e junho.
“A autarquia continua a apostar no desenvolvimento rural, considerando a capacitação dos empreendedores e empresários como um instrumento fundamental para a fixação de pessoas, para a valorização do território e promoção do desenvolvimento económico sustentável”, afirmou o presidente da autarquia, Bruno Ferreira, citado em comunicado.
Trata-se de uma iniciativa promovida pelo município e a Associação Terra Maronesa - Comunidade Prática para o Desenvolvimento Sustentável, e conta ainda com o apoio da empresa Finerge.
O curso realiza-se no âmbito do projeto Escola de Pastores e a primeira sessão decorre no sábado, em Ermelo, tendo como tema a fertilidade do solo, plantas e pastagens.
Esta formação visa, segundo a autarquia, a capacitação de empreendedores da atividade pecuária e pastorícia, perspetivando-se que, no futuro, seja possível mobilizar, também nesta ação, os técnicos de produção agrária e empresários de animação turística, tendo em vista o incremento da prática de medidas de sustentabilidade e valorização do mundo rural.
Para já, de acordo com Duarte Marques, da Terra Maronesa, estão inscritos cerca de 20 criadores de cabra bravia e de vaca maronesa, sendo que as aulas são práticas e terão como palco localidades explorações da serra do Alvão.
O responsável referiu que esta iniciativa visa a “partilha de conhecimentos” entre criadores e especialistas de diversas temáticas, como ainda fogo controlado, carbono e serviços de ecossistema, o lobo ibérico e a atividade pastoril, bem-estar animal, entre outros.
O modelo desta formação é diferente do curso realizado em 2021 pela Escola de Pastores, que foi mais longo e atraiu também pessoas que não estavam ligadas à pastorícia.