Norte-americano Ambrose Akinmusire abre 33.ª edição do Guimarães Jazz
Porto Canal/Agências
O norte-americano Ambrose Akinmusire vai subir esta quinta-feira ao palco do Centro Cultural Vila Flor na abertura da 33.ª edição do Guimarães Jazz, que até 16 de novembro vai organizar 12 concertos, ‘jam sessions’ e oficinas.
Akinmusire leva a Guimarães, no distrito de Braga, o projeto “Honey from a Winter’s Stone”, estreado em agosto em Los Angeles, acompanhado pelo Mivos String Quartet, pelo vocalista e ‘performer’ Kokayi, a teclista e produtora de música de dança Chiquitamagic e o baterista Justin Brown.
Ao longo dos próximos dias, o Guimarães Jazz vai ouvir o quinteto do italiano Tommaso Perazzo, um conjunto composto pelos portugueses Sara Serpa e André Matos e pelos norte-americanos Craig Taborn e Jeff Ballard, além do coletivo Drumming com o pianista Daniel Bernardes a celebrar o compositor Gyorgy Ligeti.
No dia 14 de novembro, o festival vai receber o que classifica como “grande figura de relevo histórico” do programa desta edição, o norte-americano Wadada Leo Smith, um músico de 82 anos com um extenso histórico de distinções e colaborações.
O Guimarães Jazz recebe ainda Maria Schneider e John Escreet, entre muitos outros músicos portugueses e estrangeiros.
O encerramento, a 16 de novembro, resultará de uma parceria entre o Guimarães Jazz e a Orquestra de Guimarães, sob a direção do músico e compositor macedónio Dzijan Emin.
“Considerando que a reputação e a vitalidade do Guimarães Jazz advêm não apenas dos números que sustentam a sua história, mas da sua habilidade para captar influências e dessa forma promover uma relação imaterial entre os músicos e o público, este ano, como é sempre o caso no Guimarães Jazz, o elenco de projetos e artistas apresentados – não sendo necessariamente os mais conhecidos ou os mais favorecidos pela crítica mainstream – foi pensado exclusivamente no sentido de preservar esse pacto de confiança e, assim, defender a pertinência do jazz num contexto frequentemente marcado por processos e discursos hostis a um estilo musical que alguns consideram ultrapassado pelos acontecimentos e, sobretudo, pela evolução tecnológica”, pode ler-se num comunicado recente da organização.
O festival é levado a cabo pela cooperativa A Oficina, pelo município de Guimarães e pela Convívio Associação Cultural.