Uma semana depois de golear o conjunto vencedor da Taça Continental no Dragão Arena (5-1), a equipa de hóquei em patins do FC Porto sobe à pista do Parque das Tílias para defrontar o Riba d’Ave na terceira ronda de um campeonato que mantém os dois emblemas empatados no número de pontos (três) e na diferença de golos (um).

O triunfo frente à Oliveirense “foi muito importante” para Xavi Malián, guardião desejoso de “somar os três pontos” num “pavilhão muito difícil” e de “recuperar a ilusão e o sorriso” para “dar a volta” a um início de época irregular. “Temos muitos desafios pela frente e estamos com muita ambição e vontade de ganhar”, explica o internacional espanhol na antevisão do duelo frente ao Riba d’Ave que o Porto Canal transmite a partir das 21h00 desta quarta-feira

Ainda a Oliveirense
“Foi muito bom voltar a jogar no Dragão Arena, porque sentimo-nos muito confiantes em casa e ganhar a um adversário tão difícil, um candidato ao título, foi muito importante. Foi bom para recuperar a confiança da equipa, para nos deixar mais tranquilos e para continuarmos a trabalhar em busca dos três pontos.”

Um rinque complicado
“É um pavilhão muito difícil, as equipas grandes têm deixado lá pontos nos últimos anos e nós, no ano passado, só conseguimos ganhar lá nos penáltis. O Riba d’Ave está a fazer um início de época muito bom, ganhou 4-1 ao SC Tomar na jornada passada e isso diz tudo sobre eles. Temos de entrar com a nossa melhor atitude, com o nosso melhor hóquei e tentar somar os três pontos, porque esse é o nosso objetivo.”

Fasquia elevada
“O desporto tem esse lado mau, porque quando perdemos ficamos tristes e nós estamos muito tristes por não termos ganho a Elite Cup e a Supertaça. Foram momentos difíceis, mas temos que recuperar a ilusão e o sorriso, porque só assim conseguiremos dar a volta. A época acaba de começar, claro que queríamos ganhar, mas ainda temos muitos desafios pela frente e estamos com muita ambição e vontade de ganhar. Tenho visto os jogos e percebo que o hóquei português está muito equilibrado, há quatro ou cinco equipas candidatas ao título e todos podem perder contra todos. Isso é muito bom para a modalidade, mas é um aviso e torna tudo mais difícil para quem ganhar sempre, como nós.”