Vítor Bruno: "A equipa respira confiança"
Porto Canal
Após “uma vitória clara” contra o Estoril (4-0), Vítor Bruno elogiou o “jogo sólido” de uma equipa que “respira confiança” e podia “ter marcado mais um ou outro golo” além de ter mantido a “baliza a zero” pelo quinto duelo consecutivo.
Questionado sobre a substituição de Alan Varela, o treinador explicou que o argentino estava “condicionado” pela acumulação de cartões amarelos e “entre tê-lo a meio gás ou um Stephen a todo o gás”, preferiu a segunda opção.
Esclarecido o motivo do lançamento da partida ter sido feito na conferência de imprensa após a partida com o Moreirense e dada a garantia de que está “em pé de igualdade” com todos os restantes treinadores da Liga, mesmo tendo mais tempo no banco do que alguns dos homólogos, o técnico elogiou o “hino ao futebol” de Pepê: “Gosto que eles sejam honestos e ele tomou a decisão certa, depois foi retribuído por Deus, de lhe ter dado aquilo que podia ter tido naquele momento”.
A análise ao jogo
“Foi uma vitória clara, em que podíamos ter marcado mais um ou outro golo, com uma baliza a zero, que é o que continuamos a procurar com bases sólidas. A partir do 2-0 abrandámos um pouco, mas também para atrair os adversários e arranjar espaço. Todos ficamos impacientes às vezes e podíamos ter sido mais rápidos na circulação nesse momento. Na segunda parte falámos disso, a circulação aumentou de velocidade, fizemos o terceiro e quarto golo e outros ficaram por fazer, mas foi um jogo sólido e a equipa respira mais confiança”.
A substituição de Alan Varela
“Sentimos que não era o verdadeiro Varela, sempre condicionado e com travão nestes jogos, é algo que não se padece. Não é algo consciente, ele ficou naturalmente retraído e entre tê-lo a meio gás ou um Stephen a todo o gás, preferimos lançar o Stephen. Não foi gestão, foi pela intensidade, o Varela tinha receio de receber outro amarelo”.
O lançamento da partida
“Não, fizemos o lançamento do jogo na mesma, mas num espaço diferente. É uma opção de não estarmos permanentemente com mensagens para fora e estarmos consumidos em nós mesmos e focados nos jogos, porque há esse pouco espaço de tempo”.
O treinador mais antigo dos “três grandes”
“Não convém falar muito alto, senão o presidente ainda ouve e faz o mesmo destino. Mas não, Lage é conhecedor da realidade do Benfica, Carvalhal da do Braga, e estamos todos em pé de igualdade”.
O fair-play de Pepê
“Acho que é um hino ao futebol, pode ser o maior que tivemos aqui hoje. Posso ser criticado por isto, mas gosto que eles sejam honestos e ele tomou a decisão certa, depois foi retribuído por Deus, de lhe ter dado aquilo que podia ter tido naquele momento”.