Vítor Bruno: “O espaço para a equipa crescer é enorme”

Vítor Bruno: “O espaço para a equipa crescer é enorme”
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Porto Canal

Vítor Bruno elogiou o “jogo muito sério” e “sólido” dos seus atletas após o 5-0 nas Aves.

“Foi um jogo muito sério de uma equipa que quis ganhar” e “procurou sempre mais e mais”. Assim começou por descrever Vítor Bruno a exibição da sua equipa na goleada frente ao AVS (5-0). Em busca da “perfeição” e em “alta rotação”, os Dragões nunca deixaram de “ver a baliza adversária” num jogo “sólido” em que a indicação para o futuro é clara: “O espaço para a equipa crescer é enorme”.

Nehuen Pérez teve “um ligeiro incómodo” e, por isso foi substituído, Galeno ficou de fora por “decisão tática”, Alan Varela é “difícil de domar” e Samu “tem de continuar a desafiar-se”, explicou o treinador, que alertou o avançado de que “há gente com muita riqueza atrás dele”.

Uma exibição de mão cheia
“Foi um jogo muito sério de uma equipa que quis ganhar. Apesar de se colocar em vantagem cedo, procurou sempre mais e mais. Respeitámos muito o adversário, que tem muita valia. Agora é olhar para o próximo. Este está arrumado, temos de olhar para quinta-feira.”

A substituição de Nehuen Pérez
“O [Nehuen Pérez] estava ali com um ligeiro incómodo. De forma prudente lançámos o Zé [Pedro] para aquecer. Deixámos mais um pouco na segunda parte, ele foi transmitindo sensações, nada que tenha agravado, mas sentimos que era mais sensato da nossa parte tirá-lo e meter o Zé.”

Uma equipa que nunca perdeu o gás
“A mensagem foi no sentido contrário ao intervalo, de respeitar o adversário. Procurar a perfeição, alta rotação. Não deixámos de ver a baliza adversária. Com alterações a equipa teve que se adaptar, como é natural, mas foi-se mostrando, procurando soluções. Foi um jogo sólido. O espaço para a equipa crescer é enorme.”

A ausência de Galeno
“Sim, uma decisão tática, opção. Nada por gestão. Sentimos que era a melhor forma de atacar o jogo com os elementos que entraram de início. E depois, com o decorrer do jogo, sentimos que havia jogadores que tinham necessidade também de ter minutos em campo e que foram acrescentando e que justificam pelo trabalho diário que têm.”

A veia goleadora de Samu
“Muito contente por ele. Agora ele tem de se continuar a desafiar a si próprio diariamente. Não acaba aqui, a história dele não acaba hoje. Tem muito para fazer no FC Porto. Tem jogadores para quem tem de olhar com especial cuidado. Na história do FC Porto, há gente com muito capital acumulado de riqueza e daquilo que deu ao clube. Ele tem muito para andar ainda, para deixar uma marca forte daquilo que é o clube. Mas muito contente com ele e com o Danny [Namaso], que jogou de início ao lado dele. Com o André Franco, o Deniz Gül, os que trabalham diariamente com ele, porque levam-no a um patamar mais alto para aquilo que lhe oferecem também em termos de competitividade interna. E só isso é que pode permitir que ele faça história aqui no clube.”

A substituição de Alan Varela
“Sim, e não foi a pensar no Benfica. Foi a pensar realmente que ele tem três amarelos e o jogo estava praticamente fechado e tudo o que fosse possível evitar em termos de amarelos. Essa questão foi lançada no balneário ao intervalo. Não diretamente com o Alan, para não tirar os índices de agressividade que ele tem e a forma como ele é agressivo e confere esse ímpeto à equipa. Não queríamos retirar isso. Agora, tudo o que fosse faltas desnecessárias era para evitar, mas ele é muito profissional e honesto com o jogo. Não consegue deixar de ser aquilo que ele é. Às vezes é difícil de domar.”

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