Porto ainda aguarda pelo Governo para criar estrutura residencial no Joaquim Urbano

Porto ainda aguarda pelo Governo para criar estrutura residencial no Joaquim Urbano
| Porto
Porto Canal/Agências

A Câmara do Porto continua a aguardar pela autorização do Governo para avançar com uma Estrutura Residencial de Baixo Limiar, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência, no antigo hospital Joaquim Urbano, revelou esta segunda-feira fonte da autarquia.

"Infelizmente há um ano e meio que estamos com esta situação pendente", afirmou o vereador com o pelouro da Coesão Social da Câmara do Porto, Fernando Paulo, à margem da reunião privada do executivo.

O vereador, que falava aos jornalistas na sequência de uma proposta apresentada pelo BE para que fosse revisto o plano de contingência para as pessoas em situação de sem-abrigo, adiantou estar em diálogo com o atual Governo sobre esta matéria.

"O município abdicou de outro tipo de respostas para canalizar para uma resposta que considerávamos essencial e para robustecer a resposta que damos às pessoas em condição de sem-abrigo (...) Apenas queremos autorização para ocupar o bloco que está desocupado", salientou, destacando que o conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) Santo António foi favorável a esta decisão.

Segundo Fernando Paulo, o bloco em questão tanto poderá ser cedido por 50 anos ou adquirido pelo município.

"O município quer ser parte da solução", observou.

Parte das instalações do antigo Hospital Joaquim Urbano estão cedidas à Câmara do Porto, a título de comodato, pelo hospital de Santo António para o desenvolvimento de um Centro de Acolhimento Temporário para 40 pessoas em situação de sem-abrigo, Centro de Emergência Social para 30 pessoas, cozinha centralizada da rede de restaurantes solidários municipais, oficinas e equipa de animação e integração, entre outras valências.

A Estrutura Residencial de Baixo Limiar a instalar no antigo hospital terá capacidade para albergar cinco pessoas de centros de acolhimento à espera de um lar.

Com este equipamento piloto, financiado em cerca de 700 mil euros pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), pretende-se promover "a rotatividade".

Existem atualmente no Porto 271 camas em centros de alojamento temporário e comunidades de inserção, 78 camas em centros de alojamento social e 60 camas em apartamentos partilhados.

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