Porto aceita nomear para assembleia-geral da empresa metropolitana de transportes

Porto aceita nomear para assembleia-geral da empresa metropolitana de transportes
| Porto
Porto Canal / Agências

O Porto aceitou nomear um representante para a mesa da assembleia-geral da nova empresa Transportes Metropolitanos do Porto, depois de num primeiro momento ter-se recusado a fazê-lo por falta de entendimento, disse esta sexta-feira o presidente da área metropolitana.

"Após as grandes questões que a Câmara do Porto levantou, e que decorreram muito de uma disputa de argumentos, que às vezes nem eram muito contraditórios, acabámos por dialogar, perceber o que estava em causa, e a Câmara do Porto predispôs-se a nomear uma pessoa para a assembleia", disse esta sexta-feira o presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP), Eduardo Vítor Rod aos jornalistas.

Eduardo Vítor Rodrigues falava após a reunião do Conselho Metropolitano do Porto, órgão que reúne os 17 autarcas da AMP e ao qual preside.

Contactada pela Lusa, fonte da Câmara do Porto remeteu uma eventual reação para mais tarde.

Em causa estava a nomeação do presidente da mesa da assembleia-geral da nova empresa, que estava prevista ser indicado pelo município do Porto.

Porém, na reunião do último mês, que formalizou a constituição da empresa, o vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, retirou-se no momento da votação da eleição dos nomes para a administração da nova empresa Transportes Metropolitanos do Porto, por alegar falta de envolvimento no processo.

"Não participei nas votações [...] e, para que fique em ata, o município do Porto não irá apresentar um nome para a assembleia-geral, nós nunca estivemos envolvidos neste processo da escolha dos órgãos nem da remuneração dos mesmos, e daí a ausência do município das votações", disse o vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, no final da reunião de 27 de setembro.

Porém, segundo Eduardo Vítor Rodrigues, foi possível chegar a um consenso entretanto, mas ainda se desconhece o nome da pessoa indicada pela Câmara do Porto, que em todo o caso "surgirá não na Área Metropolitana do Porto, mas na primeira assembleia-geral da empresa metropolitana de transportes".

Em causa estavam os pontos em votação para a nomeação da estrutura da futura empresa Transportes Metropolitanos do Porto, que irá gerir os contratos da rede Unir, a bilhética do Andante e terá as atuais competências da AMP em termos de mobilidade.

O presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, será o presidente, e a empresa terá como vogais Luís Osório e Carla Vale.

Está previsto, segundo documentos a que a Lusa teve acesso, que o presidente da mesa da assembleia-geral seja indicado pelo município do Porto, que o vice-presidente seja indicado pela Área Metropolitana do Porto e que o secretário da mesa da assembleia-geral seja indicado pela Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), alternando a meio do mandato com uma indicação pela Metro do Porto.

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