Na terceira jornada da Liga Europa, estreia-se no Estádio do Dragão o Hoffenheim, “uma equipa vertical que faz das transições um momento forte”. A partir das 20h00 (Sport TV5), Vítor Bruno quer ver uma equipa a “procurar ao máximo o equilíbrio entre o momento ofensivo e o defensivo”, a “tirar a bola a um adversário que não se sente cómodo atrás dela” e sem nunca “desvirtuar” os referenciais que foram construídos nos últimos meses.

 

 

 

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Vindos de uma “realidade diferente” com “poucos ou nenhuns paralelismos”, os azuis e brancos são “candidatos a ganhar o jogo” com “grande sentido de responsabilidade”. “Atacar o jogo” é o mote lançado por um treinador ciente de que “não há jogos de vida ou de morte” e que quer que os seus atletas demonstrem “compromisso e bravura”, aspetos em que “a tolerância é zero”.

Sem querer “entregar tudo” na véspera do duelo europeu, o técnico garantiu que as opções que irá escolher dependem “muito de como joga o adversário”. Questionado sobre a concorrência para a lateral direita, Vítor Bruno explicou que “Martim Fernandes está a fazer o seu percurso” e que João Mário “é um jogador mais vertical, de linha, mais de corredor”, antes de acrescentar que “oferecem coisas diferentes, complementam-se, casam-se”.

Kramarić “pode nem sequer jogar” ou ser titular, mas “ter como plano de jogo apenas castrar aquele que é se calhar o jogador mais talentoso” não é do agrado do timoneiro, que prefere ver “como o adversário ataca e defende”: “É o nosso trabalho, ver como é diferente jogar este ou aquele jogador; há momentos em que defende a quatro, outros a cinco. Quero que não nos desviemos do que é nosso, tentando tirar máximo partido do que o adversário nos está a oferecer”.

Antes de terminar a sua intervenção, houve ainda tempo para o líder do banco portista elogiar “a masterclass de Nico González diante da comunicação social” e dar os parabéns a “João Brandão e à sua equipa técnica pela primeira vitória da equipa B”.