O FC Porto somou o 22.º triunfo consecutivo na Taça de Portugal ao bater o Sintrense, por 3-0, na terceira eliminatória da prova rainha. Empurrados pelos 4.000 portistas que preencheram as bancadas do Estádio José Gomes, casa emprestada pelo Estrela da Amadora, os vencedores das últimas três edições deram seguimento à melhor sequência vitoriosa da história da competição e faturaram pelo 42.º encontro seguido na Taça, cortesia de Galeno, Iván Jaime e Tiago Djaló.

Vítor Bruno lançou Cláudio Ramos, Martim Fernandes, Tiago Djaló, Wendell, Fábio Vieira, Iván Jaime, Gonçalo Borges e Fran Navarro de início e o ponta de lança até colocou a bola dentro do arco à guarda de Rodrigo Dias, mas o árbitro assistente assinalou posição irregular e o encontro continuou a ter mais paragens do que oportunidades.

Uma dessas interrupções nasceu após o choque de cabeças que forçou a saída de Wendell e a entrada de Francisco Moura imediatamente antes de Gonçalo Borges arrancar com a bola, cruzá-la para a área e Galeno inaugurar o marcador do Estádio José Gomes num pontapé de moinho que vale a pena ver e rever (1-0). O remate rasteiro (e colocado) de Iván Jaime foi o único lance digno de registo até ao intervalo.

O espanhol ficou perto de dobrar a vantagem nos primórdios da etapa complementar, não fosse o chapéu ter saído de aba larga, mas à segunda tirou a medida certa à baliza: grande trabalho à entrada da área e ainda melhor remate a entrar junto ao poste mais distante (2-0). Tiago Djaló seguiu o bom exemplo do número 17 pouco depois, quando cabeceou para o fundo das redes sintrenses em dia de estreia de Dragão ao peito (3-0).

Solicitado ataque após ataque, o guardião da casa teve de se aplicar para negar um desvio de Navarro e um pontapé de Gonçalo Borges à queima-roupa antes de Nico González, André Franco e Rodrigo Mora renderem Alan Varela, Fábio Vieira e Galeno. Danny Namaso fez o mesmo a Gonçalo Borges ao minuto 72 e o encontro esteve prestes a ganhar contornos de goleada, contudo Franco e Navarro atrapalharam-se mutuamente e nenhum acertou no alvo.

O espanhol voltou a dispor de nova chance, esta negada por Rodrigo Dias, e Martim Fernandes subiu ao segundo andar para imitar Djaló na sequência de um canto sobre a esquerda, porém errou o alvo por escassos centímetros. O apito de Hélder Carvalho soou para assinalar o triunfo azul e branco por 3-0.