Porto. Arrancou construção de 32 novos fogos nas Eirinhas para arrendamento acessível
Porto Canal / Agências
A construção de 32 habitações nas Eirinhas, no Porto, já arrancou e deverá estar concluída no primeiro semestre de 2026, fruto de um investimento de 4,9 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foi revelado esta quarta-feira
Numa nota publicada na sua página oficial, a Câmara do Porto indica que a obra, a cargo da empresa municipal Porto Vivo, "tem conclusão prevista para o primeiro semestre de 2026".
Lançado em maio, o concurso público para a construção do prédio com 32 apartamentos para habitação acessível na Rua Gisberta Salce Júnior, na zona das Eirinhas, no Bonfim, foi adjudicado por 4,4 milhões de euros à empresa RBT - Construção, S.A, sediada em Amarante, de acordo com a informação disponível no Portal BASE de contratos públicos.
O projeto, da autoria do arquiteto André Tavares, contempla para aquele local um edifício multifamiliar com seis pisos, cinco acima da cota da soleira e um piso abaixo.
O primeiro piso deverá albergar a entrada principal de acesso aos 32 apartamentos, oito dos quais de tipologia T2 e 24 de tipologia T1. Já o piso -1 terá 16 lugares de estacionamento e arrumos.
O investimento de 4,9 milhões de euros é “integralmente comparticipado” pelo PRR, no âmbito do programa 1.º Direito.
No terreno com 1.357 metros quadrados já decorrem os trabalhos de movimentação de terras, acrescenta o município, destacando que num terreno contíguo "futuramente terá lugar também a construção de quatro novos edifícios destinados à habitação com renda apoiada".
Em meados de março, o município lançou também um concurso para a construção de 48 habitações sociais nas Eirinhas, cujo preço base ascendia a 7,2 milhões de euros.
Em comunicado, a autarquia esclareceu, na altura, que todas as casas "terão como destino o arrendamento apoiado" e que previa que a obra arrancasse no final do primeiro semestre.
A empreitada abrange quatro edifícios com o mesmo número de fogos, mas com diferentes tipologias. No total, serão construídas 30 habitações de tipologia T1, 12 de tipologia T2 e seis de tipologia T3.
Numa apresentação ao executivo municipal, o vereador com o pelouro do Urbanismo, Pedro Baganha, afirmou, no final do ano passado, que o parque habitacional do município dispunha de 12.062 fogos e deveria crescer 12,5% depois de concluídos oito projetos em curso, que representam 1.610 novas habitações.
Entre os empreendimentos destacam-se os projetos urbanísticos de Lordelo do Ouro (291 fogos), Monte Pedral (388 fogos) e Monte da Bela (232 fogos), mas também a reabilitação de imóveis devolutos e construção nova (433 fogos), pelas empresas municipais.
Os projetos da ilha da Lomba (47 fogos), Eirinhas (80 fogos), Bairro do Leal (54 fogos) e Faria Guimarães (85 fogos) foram também elencados pelo vereador.