Alfândega do Porto recebe a 5ª edição do Porto Drum Show
Porto Canal
Os músicos Vincen García, Morritz Müller, Mário Costa, Bill Evans e Chris Coleman são alguns dos nomes incluídos no cartaz da quinta edição do Porto Drum Show 2024, festival que acontece no Porto de 25 a 27 deste mês.
O festival arranca no dia 25, pelas 22:30, com a estreia em solo nacional do músico espanhol Vincen García, “um dos artistas mais prestigiados no atual panorama do jazz e do funk ao nível internacional”, e um baixista dos mais ouvidos em “termos de 'streaming', acumulando centenas de milhares de seguidores e milhões de visualizações", avança o baterista português Hugo Danin, da organização do Porto Drum Show, que também ensina na área da percussão em Portugal.
O baterista alemão Morritz Müller, que tem igualmente produzido trabalho para Steve Lukather, distinguido cinco vezes com os Grammy Awards, Alice Cooper e Rick Springfield, entre outros, atua no dia 27 de outubro na Alfândega do Porto e é a última confirmação no programa desta edição do Porto Drum Show (PDS), que vai decorrer no Centro de Congressos da Alfândega (Porto).
No dia 26, pelas 22:30, está agendado subir ao palco o saxofonista norte-americano Bill Evans, com a sua VansBand Allstar, começando no Porto Drum Show a sua digressão de dois meses por vários palcos da Europa.
“Uma honra”, sublinha Hugo Danin, referindo que o saxofonista é um dos “nomes maiores do jazz internacional”, com uma trintena de álbuns editados, várias distinções mundiais e um percurso de que fizeram parte Miles Davis, Herbie Hancock, John McLaughlin, Willie Nelson, Mick Jagger, entre outros.
Também no dia 26, vai estrear-se em Portugal a francesa Camille Bigeault (12:00), considerada uma “das mais notáveis bateristas da nova geração”, sendo conhecida pelo seu “domínio dos polirritmos” e pelos “compassos complexos”, explica a organização.
Nesse mesmo dia 26 está programada a atuação do português Mário Costa (14:30), o autor do melhor disco de jazz nos Play – Prémios de Música Portuguesa 2024. É o líder do projeto Chromosome, mas tem atuado também com Miguel Araújo, Ana Moura e Émile Parisien, entre outros.
O norte-americano Chris Coleman atua a 26, pelas 16:00. Trata-se de um mome “emblemático da cultura afro-americana”, que colaborou, por exemplo, com artistas como Beck, Chaka Khan e Rachelle Ferrel, lê-se na nota de imprensa enviada à comunicação social.
No dia 26, atua o americano Keith Carlock, que tocou ao lado de Sting, com os Steely Dan, John Mayer ou Toto e tem o seu nome na Mississippi Musicians Hall of Fame.
Para dia 27, estão programados concertos com Alexandre Frazão, Ash Soan, Craig Blundell e Thomas Lang.
Além dos concertos e das 'live sessions' no palco principal na “Sala dos Despachantes”, o Porto Drum Show vai ter também “'showcases', 'jams', 'live performances' e apresentações de produtos, uma sala de exposições, com cerca de 50 empresas e marcas de instrumentos musicais, um Espaço de Lazer, uma zona da educação", para a qual estão programadas ‘masterclasses’ e ‘workshops’, e onde jovens bateristas podem desenvolver mais competências educativas e apresentarem os seus trabalhos. Também haverá "um ‘Food Corner’(cantinho da comida)".
No palco Jocavi vão atuar, nos dias 26 e 27 de outubro, nomes como Tatanka (The Black Mamba), Daniel Cardoso, Mariana Gomes (com Sabian e Sonor), Iuri Oliveira, Alex Antunes e o projeto Mr. Beans Collective.
O evento está “a preparar o público do futuro do festival, que assumirá maior transversalidade musical”, como explica Hugo Danin, que pretende manter a taxa de crescimento de público, de mais de 30% ao ano.
“Queremos, a curto prazo, ultrapassar a emissão de 2.500 bilhetes diários”, afirma, acreditando que, com o cartaz deste ano, “tal meta não se antevê nada difícil”.