Vítor Bruno: “Não é fácil derrotar quem nunca se rende”

Vítor Bruno: “Não é fácil derrotar quem nunca se rende”
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Porto Canal

O FC Porto bateu neste domingo o SC Braga (2-1), no Estádio do Dragão, no jogo que fechou a 8.ª jornada da Liga, e voltou a reduzir para três pontos a diferença que o separa da liderança.

Para Vítor Bruno, o encontro poderia ter ficado “sentenciado” na primeira parte, na qual “tivemos quatro ou cinco ocasiões para fazer golo”, por isso é que o 1-0 ao intervalo “pecava por escasso”. Na etapa complementar, o treinador viu a equipa a responder “de forma contundente” à reação bracarense e a guardar “o que construiu e conquistou”. “Agora vamos para a pausa, vamos descansar e recarregar as baterias”, acrescentou Vítor Bruno.

Um resumo do jogo
“Foi um jogo difícil, com um grau de dificuldade elevado. Podíamos ter sentenciado o jogo na primeira parte, pois tivemos quatro ou cinco ocasiões para fazer golo. Marcámos a acabar a primeira parte, mas o resultado pecava por escasso. Na segunda parte, o SC Braga quase empatou no primeiro remate e pouco depois chegou mesmo ao empate, mas respondemos de forma contundente e os últimos 20 minutos são de uma equipa que quis guardar o que construiu e conquistou. Não quero que a equipa se encoste atrás, mas por vezes os momentos pedem isso. Não há equipas vencedoras que não se unam nos momentos difíceis e que não tenham este compromisso. Agora vamos para a pausa, vamos descansar e recarregar as baterias.”

A relação com os jogadores
“As mensagens que passo são facilmente decifráveis. Eles sabem que falo cara a cara com eles e que lhes digo o que tenho a dizer. Não é fácil dar estabilidade a uma equipa nova e é preciso construir tudo em pilares bem assentes. Há gente nova e é preciso alguns conselhos, correndo alguns riscos. É a única forma de sustentar rotinas e comportamentos. Temos muita coisa pela frente para ganhar e há muita coisa que queremos conquistar. Era importante fechar este ciclo a ganhar. É importante que eles percebam que não é fácil derrotar quem nunca se rende e eles nunca se rendem. Todos os que entraram, entraram comprometidos e gostei da forma como se entregaram ao jogo. Conquistámos aquilo que queríamos, que era a vitória e os três pontos. Temos sete vitórias em oito jogos, mas o caminho faz-se caminhando.”

Os diálogos constantes com Fábio Vieira
“Era quem estava ali mais perto, por isso também foi quase um canal de mensagens para outros colegas.”

O apoio dos adeptos
“Foi uma grande vantagem para nós e é importante que quem está de fora perceba o que o jogo está a pedir. Estes meninos são meninos capazes, mas estamos com mais três pontos também graças aos nossos adeptos. Os adeptos têm im pacto brutal no rendimento dos jogadores em campo, mas as cosias têmd e funcionar de fora para dentro e de dentro para fora. Os adeptos são decisivos em qualquer clube no mundo. Os adeptos são o principal motor de um clube, sempre, por isso têm de perceber a importância que têm no rendimento dos jogadores. Temos de estar todos alinhados no caminho que queremos percorrer, pois assim torna-se tudo mais fácil.”

E a impaciência dos adeptos
“No fundo, acaba tudo por assentar numa lógica de reciprocidade. É importante que nos casemos definitivamente e por vezes precisamos do apoio mesmo quando as coisas não estão a correr bem, mas entendo a impaciência dos adeptos em alguns momentos. Às vezes é preciso uma voz de conforto, de ânimo e de incentivo para que os jogadores possam serenar. A maturidade vai-se conquistando com o tempo e temos de andar sempre próximos da perfeição. Estou muito orgulhoso daquilo que eles fazem e eles enchem-me a alma. Hoje vou muito satisfeito, pois os jogadores merecem aquilo que conquistaram.”

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