Marco Martins deixa Câmara de Gondomar para liderar nova empresa metropolitana de transportes
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Porto Canal
O atual presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, vai deixar a autarquia até ao final do ano para assumir a liderança da nova empresa metropolitana de transportes.
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Conforme apurou o Porto Canal, o nome do edil de Gondomar foi indicado para o cargo pelo Partido Socialista (PS), numa reunião informal, realizada esta sexta-feira, tendo sido apoiado de forma unânime pelos outros municípios. A eleição está agendada para o próximo dia 27, na reunião do Conselho Metropolitano do Porto.
A Marco Martins vão juntar-se ainda dois administradores cujos nomes não foram ainda revelados. De acordo com informações avançadas em exclusivo ao Porto Canal, o Presidente da Assembleia Geral da nova empresa vai ser indicado pela Câmara Municipal do Porto.
Depois da eleição dos três administradores, o passo seguinte é criar a estrutura da empresa até dezembro. Nessa altura haverá mudanças na Câmara de Gondomar, devido à saída do atual presidente para assumir funções executivas na empresa que vai gerir os transportes os transportes da Área Metropolitana do Porto (AMP).
A criação da empresa metropolitana de transportes tem estado em discussão na AMP pelo menos desde 2020, defendida então pelo presidente Eduardo Vítor Rodrigues, mas só foi aprovada em novembro de 2023, um mês antes da entrada em operação da rede Unir.
Em abril deste ano, o Tribunal de Contas aprovou a constituição da sociedade da empresa metropolitana de transportes e mobilidade – Transportes Metropolitanos do Porto (TMP).
A nova empresa de transportes da AMP deverá contar com cerca de 60 trabalhadores, dos quais três administradores, de acordo com um estudo económico-financeiro a que a Lusa teve acesso.
A empresa deverá integrar as valências do TIP - Transportes Intermodais do Porto, o agrupamento complementar de empresas (ACE) que gere o sistema Andante (participado em igual percentagem - 33,3% - pela CP, Metro do Porto e STCP), e as competências da AMP em termos de mobilidade e transportes.
A constituição da TMP vai ainda implicar a criação de dois órgãos consultivos: o Conselho de Mobilidade Metropolitana e o Conselho Consultivo das Tecnologias para a Mobilidade.
O capital social da empresa será de dois milhões de euros, repartidos pelos 17 municípios da AMP.