Um helicóptero no combate a incêndio de seis frentes em Vila Pouca de Aguiar

Um helicóptero no combate a incêndio de seis frentes em Vila Pouca de Aguiar
| Norte
Porto Canal/Agências

Os incêndios em Vila Pouca de Aguiar avançam em seis frentes e estão esta terça-feira a ser combatidos por 108 operacionais e um helicóptero, meios considerados “muito insuficientes” pelo comandante dos bombeiros.

Hugo Silva disse à agência Lusa, num ponto de situação feito pelas 12h00, que há seis frentes ativas junto a aldeias como Soutelinho de Aguiar, Samardã, Guilhado, Sabroso de Aguiar e Vilela da Cabugueira.

É em Vilela da Cabugueira que está a operar um helicóptero porque, segundo Hugo Silva, este é, neste momento, o “ponto mais crítico”, já que se trata de uma área de pinhal que tem uma aldeia na parte de baixo (Sabroso de Aguiar) e outra na parte de cima (Vilela da Cabugueira).

Os meios são considerados “muito insuficientes” pelo comandante para a quantidade de fogos, referindo que já foram pedidos reforços por várias vezes, mas que estes não estão disponíveis.

Hugo Silva referiu que, com a quantidade de operacionais disponíveis, é difícil montar uma estratégia de combate.

“Anda-se atrás do prejuízo”, referiu, explicando que os homens são posicionados mais perto das localidades, dando-se prioridade às pessoas e bens.

Apesar de hoje haver uma diminuição do vento, o aumento da temperatura e a diminuição da humidade são preocupações durante o dia.

João Machado vive em Vilela da Cabugueira e à Lusa disse que há “muitas horas” que a população está com o coração nas mãos por causa do fogo que lavra no pinhal por baixo da aldeia.

“Vamos ver se acabamos com isto ou estamos desgraçados. Temos aqui finalmente um helicóptero e os bombeiros que nos estão a ajudar e estamos à espera que isto se acabe”, referiu, confessando ter ficado mais descansado quando viu o meio aéreo porque “em pouco tempo conseguiu já quase acabar” com esta frente.

Fez, frisou, “muita diferença”.

De Vila Pouca de Aguiar o incêndio galgou para Vila Real, pelas zonas de Covelo e da Samardã, repartindo-se também em diferentes frentes que estão a ser combatidas por cerca de 80 operacionais.

“Neste momento, para a dispersão que é e para os pontos quentes que existem, é um número insuficiente, mas também é o número possível”, afirmou o comandante dos bombeiros da Cruz Branca, Orlando Matos.

O fogo dispersou-se pela Samardã, Fojo do Lobo, Vilarinho da Samardã, São Bento e Covelo.

Por causa dos incêndios, verificam-se constrangimentos em alguns troços da Estrada Nacional 2 (EN2) que atravessa o concelho de Vila Pouca de Aguiar.

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