Vítor Bruno: “Fomos completamente avassaladores”

Vítor Bruno: “Fomos completamente avassaladores”
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Porto Canal

Vítor Bruno elogiou o trabalho da equipa que “ganhou bem” e “está sempre pronta para proteger um colega que possa errar”.

No centésimo dia enquanto treinador principal do FC Porto, Vítor Bruno “ganhou e ganhou bem” ao Farense, na quinta jornada da Liga (2-1). Ao cabo de 90 minutos em que os Dragões foram “completamente avassaladores”, o treinador afirmou que um “quatro ou cinco a zero” na primeira parte “não era favor nenhum” e elogiou os jogadores que protegeram “alguém que trabalha bem” e “é sério” após “um erro individual”.

Errar “faz parte do crescimento” e há jogadores que é preciso integrar “num contexto de exigência maior”, o que não será uma dificuldade porque “o ADN está lá presente”. Para o homem do leme, as falhas não incomodam “de forma nenhuma desde que esteja instalada a capacidade de lidar com o erro”.

Após “duas semanas” a trabalhar “numa linha defensiva nova”, o técnico recusou qualquer “receio” em trocar as peças na defesa e garantiu que “os conceitos da organização defensiva” foram bem adquiridos, até porque comanda “jogadores com qualidade”: “O Nehuen rapidamente vai estar às portas da seleção, o Moura também, o João Mário é internacional, o Otavio está a construir algo que tem de ficar cada vez mais enraizado e para isso é preciso tempo. Temos jogadores com perfis diferentes e devemos perceber como casar com a dimensão tático-estratégica”.

A análise a uma vitória mais do que justa
“Ganhou porque tinha de ganhar e ganhou bem. Quem questiona a vitória do FC Porto viu um jogo diferente. O Ricardo Velho fez uma exibição excecional, falhámos sete ou oito lances de golo, quatro bolas nos postes. Fomos completamente avassaladores, a primeira parte devia estar fechada com quatro ou cinco a zero, não era favor nenhum. A abrir a segunda parte fazemos um golo e depois, num erro individual que faz parte do nosso crescimento, de passos que temos de dar em frente… a equipa está pronta para proteger sempre um colega que possa errar. Foi um erro individual de alguém que trabalha bem, é sério e não me incomoda porque sei de que casta é feito, ele e a equipa. A equipa sentiu necessidade de voltar a agarrar o jogo, camuflar esse erro e ganhar um jogo que é absolutamente justo e é quase ridículo falar em tudo o que não seja uma vitória.”

Um erro que é apenas uma dor de crescimento
“Faz parte do crescimento dele. O Otavio há pouco tempo estava numa realidade diferente, num clube que não tem a exigência do FC Porto. Mesmo o Moura é o primeiro jogo que faz aqui hoje, tudo isso leva tempo e faz parte da nossa responsabilidade agarrá-los a um contexto de exigência maior. Vão dar os passos que têm de dar, o ADN está la presente. É uma questão de maturar, de perceber que depois de um erro não podemos querer resolver a fazer coisas brilhantes, mas sim jogar curto e fácil. Há a tendência natural de querer precipitar ações, mas ele vai crescer com o erro, tem capacidade de receber informação e produzir a cada treino que passa. Confiamos muito no Otavio e o erro para nós não é um problema. Desde que esteja instalada a capacidade de lidar com o erro, isso não me incomoda de forma nenhuma.”

A qualidade do quarteto defensivo
“Receio não porque estas duas semanas permitiram-nos trabalhar numa linha defensiva nova. Estiveram cá os quatro. Deu para trabalhar e assimilar os conceitos da nossa organização defensiva. Deram uma boa resposta, são jogadores com qualidade. O Nehuen rapidamente vai estar às portas da seleção, o Moura também, o João Mário é internacional, o Otavio está a construir algo que tem de ficar cada vez mais enraizado e para isso é preciso tempo. Temos jogadores com perfis diferentes e devemos perceber como casar com a dimensão tático-estratégica.”

As declarações de José Mota
“É uma opinião. Se põe em dúvida um penálti que é claro e eu vi. No lance do Samu, tem a frente ganha e encosta para o golo. As leis são para cumprir e as camisolas não são para ser agarradas. Está dentro da área, impede o movimento do Galeno, não vejo onde está a questão.”

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