Uma “ação política” do Chega de Guimarães “repôs a normalidade” num mural da cidade que “havia sido pintado para promover o festival do Avante”. A iniciativa da concelhia vimaranense do partido liderado por André Ventura foi anunciada através de um comunicado a que o Porto Canal teve acesso.

“A ação política visa denunciar que este festival, apesar de legal, usa de vantagens e benefícios que nenhum outro tem”, pode ser lido num documento assinado pelo presidente da concelhia, Nuno Vaz Monteiro, onde é realçado que o evento “além de não pagar IVA realiza-se num terreno que não paga IMI”.

 

 

 

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As pinturas no muro em questão diziam respeito à Festa do Avante, que decorre este ano de seis a oito de setembro no Seixal. O PCP vai assinalar o centenário do nascimento do guitarrista Carlos Paredes com um programa que inclui concertos, um seminário e homenagens.

O festival vai contar com as atuações de músicos como Sérgio Godinho, Capicua, Valete e Cristina Branco, numa edição com vários espetáculos dedicados aos 50 anos do 25 de Abril. O grande momento político é o comício de encerramento, com a intervenção do secretário-geral comunista, Paulo Raimundo.