Governo aprova 1,5 milhão de euros para equipamentos de proteção de sapadores florestais
Porto Canal/ Agências
Os sapadores florestais vão ter um reforço de 1,5 milhões de euros para equipamento de proteção pessoal, garantindo maior segurança no combate a incêndios, adiantou esta quinta-feira em comunicado o Ministério do Ambiente e Energia (MAEN).
Segundo o comunicado, “o apoio será concedido sob a forma de subsídio não reembolsável, até um máximo de 850 euros por cada sapador florestal, o que equivale a 4.250 euros por equipa operacional”.
“Financiado pelo Fundo Ambiental, entidade tutelada pelo Ministério do Ambiente e Energia, este apoio permitirá dotar as equipas de profissionais com material de proteção individual (EPI) de última geração, contribuindo para uma maior segurança nas operações de combate a incêndios”, lê-se no comunicado sobre o investimento de 1,5 milhões de euros aprovados pela ministra Maria da Graça Carvalho.
De acordo com o MAEN, o investimento será executado pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), para aquisição de materiais como “vestuário incombustível, calçado, capacetes, luvas e outros materiais de segurança (como, por exemplo, óculos, filtros de carvão para máscaras e cógulas)”.
“Pretende-se que, com este apoio, as entidades detentoras de equipas e brigadas (onde se contam municípios, comunidades intermunicipais, associações florestais e associações de agricultores, entre outras) possam adquirir e substituir diversos EPI, reforçando, assim, a segurança dos Sapadores Florestais, mas também melhorar a sua eficácia no combate aos fogos rurais”, refere-se no comunicado.
O ICNF irá gerir o investimento e distribuir os equipamentos pelas equipas de sapadores florestais.
“A expetativa do Ministério do Ambiente e Energia é que esses equipamentos estejam disponíveis no terreno o mais rapidamente possível”, diz o ministério.
Os Sapadores Florestais são um programa do ICNF, cuja tutela é partilhada pelo Ministério do Ambiente e Energia e pelo Ministério da Agricultura e Pescas, relembra-se no comunicado.