Onde pára o famoso Ardina dos Aliados?
Porto Canal
A emblemática estátua do Ardina, obra em bronze, que foi retirada da Praça da Liberdade a 6 de Julho de 2022, por imposição das obras de construção da Linha Rosa do Metro do Porto, continua longe dos olhares de miúdos e graúdos que diariamente passam por uma das principais vias da Invicta.
Figura querida da cidade, a peça escultórica, que é paragem obrigatória para transeuntes e turistas, permanece nas reservas municipais, “aguardando o término da empreitada da Metro para regressar ao espaço público, momento em que estará restaurada”, assegura ao Porto Canal a Câmara do Porto.
No passado dia 21 de junho, a estátua, da autoria de Manuel Dias, viu mais um importante passo para o regresso à sua morada definitiva. A Avenida dos Aliados reabriu parcialmente a tempo dos festejos do São João, reduzindo o estaleiro de obra em 70%, concentrando-se agora quase exclusivamente na área ao redor da estátua de D. Pedro.
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A obra de arte, da autoria do escultor Manuel Dias, remonta à década de 90 e trata-se de uma escultura que homenageia o homem que vendia jornais pelas ruas do Porto. Uma profissão em voga nas décadas de 60 e 70, mas que paulatinamente se foi esfumando do panorama da cidade.
Recorde-se que esta não é a única peça escultórica temporariamente retirada do espaço público na sequência das obras do metro. A estátua d’O Porto (1818), também na Praça da Liberdade; a estátua de Abel Salazar, no Jardim do Carregal; e o busto do Duque de Wellington, na Rua do Rosário, também foram transferidas para o armazém das reservas da autarquia.