A Câmara de Santo Tirso aprovou esta quinta-feira por unanimidade alargar aos alunos do ensino profissional e privado a atribuição do cheque escolar, aumentando em 95 mil euros para 250 mil euros esse apoio, anunciou o município.

O cheque escolar, de 25 euros, destina-se a apoiar as famílias na aquisição de material escolar, esclarece em comunicado o município do distrito do Porto, revelando que o alargamento do apoio implica “o estabelecimento de protocolos com perto de uma dezena de livrarias e papelarias do concelho”.

“Com o alargamento da medida ao ensino profissional e privado, estima-se que sejam abrangidos, no próximo ano letivo, cerca de 10 mil alunos”, assinala a publicação.

“Trata-se de um investimento da Câmara Municipal na ordem dos 250 mil euros, ou seja, mais 95 mil euros do que no ano letivo anterior”, adiantou o presidente da autarquia, Alberto Costa, citado pela nota de imprensa.

O cheque escolar foi criado em 2015, apenas para alunos do 1º ciclo, tendo a medida sido alargada, em 2022, ao ensino secundário, recorda a autarquia.

Na reunião de câmara foi também aprovada por unanimidade a renovação do acordo de cooperação entre o município, a CESPU [Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário] – Parcerias S.A. e a Unidade Local de Saúde do Médio Ave, tendo em vista a disponibilização de cuidados gratuitos de medicina oral a pessoas em situação de carência socioeconómica, um encargo financeiro, segundo Alberto Costa, de “10 mil euros e que visa garantir, pelo prazo de um ano, a manutenção da consulta gratuita de medicina oral no hospital de Santo Tirso”.

Segundo a autarquia, a “alteração do prazo de vigência de três anos para um ano resulta dos investimentos que estão a ser feitos, com financiamento pelo PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], no município com vista a assegurar cuidados de saúde oral à população” e que estimam possam acontecer “em dezembro de 2025”.