Novo episódio de agressões em Gaia assombra moradores

Novo episódio de agressões em Gaia assombra moradores
| Norte
João Nogueira

São vários os episódios de violência que foram marcando a agenda das últimas semanas e que não deixam margem para dúvidas: a criminalidade, o sentimento de medo e a insegurança dominam os centros do Porto e Vila Nova de Gaia. Nesta última, a terceira maior cidade portuguesa em termos de população, um novo episódio de agressões volta a assombrar os moradores que reclamam da falta de ação policial, duas semanas depois de a autarquia ter anunciado um reforço para aquela zona.

 
 
 
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Há cerca de duas semanas era anunciado que as autoridades iriam aumentar a vigilância no Jardim do Morro, perto da Ponte Luís I, em Gaia, principalmente aos fins-de-semana.

E foi precisamente ali que um recente episódio de violência contribuiu para aumentar os níveis de preocupação dos gaienses. Ao Porto Canal, um grupo de residentes expôs um episódio que decorreu a 21 de maio, quando um cidadão não obteve qualquer ajuda policial, o que permitiu “algo que poderia ter sido evitado com uma intervenção adequada”.

Através de imagens enviadas ao Porto Canal é possível ver uma das ocorrências descritas, com o grupo de moradores a responsabilizar e alertar para a inação das autoridades.

Nesse mesmo dia é descrito um incidente que obrigou turistas e moradores a deixarem a zona do Jardim do Morro devido ao clima de insegurança sentido naquela zona. Os moradores reforçam que os eventos não são isolados, mas representam um padrão recorrente que se intensifica com o tempo.

Apesar das garantias da polícia de que a segurança na área foi reforçada, os residentes argumentam que as medidas adotadas até o momento “não são suficientes” para conter a criminalidade e garantir a segurança pública. Pedem, por isso, a atenção e intervenção das autoridades competentes para resolver essa situação crítica e restaurar a tranquilidade naquele que é um dos locais mais emblemáticos da cidade.

Ao Porto Canal, o município esclarece que não tem competência de manutenção de segurança e ordem pública, “tão pouco de investigação criminal”. Contudo, “tem direcionado o efetivo disponível para policiamento de proximidade, atuando preventivamente e em colaboração com a PSP”, acrescenta a autarquia.

Um ano passou desde que foi anunciada a instalação de videovigilância no centro histórico de Gaia. No entanto, a autarquia já revelou não ter novidades quanto a este processo, culpando questões burocráticas que a autarquia espera conseguir resolver em breve.

Este é mais um capítulo nos já consideráveis episódios de violência que se têm tornado cada vez mais recorrentes. O ano arrancou em Gaia com um casal brasileiro a denunciar agressões perpetuadas por um grupo de jovens, motivados por "xenofobia, homofobia e racismo".

Ao lado do Jardim do Morro, na estação de metro de General Torres, dois homens ficaram feridos há aproximadamente um mês, na sequência de um ataque com arma branca por outros dois homens.

A Câmara de Gaia identificou cerca de 17 luminárias que estavam apagadas no topo do jardim, o que era mais propício a atos de criminalidade. De forma preventiva, o município substituiu todas e garante que diariamente verifica o estado dos armários e dos disjuntores que são vandalizados frequentemente.

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